Metodologia Do Ensino Fundamental
Artigo: Metodologia Do Ensino Fundamental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: josipe • 16/3/2014 • 7.990 Palavras (32 Páginas) • 588 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHA NGUERA – UNIDERP
POLO DE APOIO PRESENCIAL DE PIACATU
Josiane Pereira dos Santos Ra: 357515
PEDAGOGIA
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Professora: Rosemeire Farias
Piacatu, 20 de novembro de 2013
SUMARIO
I INTRODUÇÃO
I.I O QUE É ESTAR ALFABETIZADO
I .II O QUE SIGNIFICA ESTAR ALFABETIZADO ?
I.III DEFINIR OS TERMOS ...
I.IV CONCEPÇÃO DE TEXTO E RELEVÂNCIA DO USO DA LINGUANGEM ESCRITA E ORAL
I.V ATIVIDADES
I.VI A IMPORTÂNCIA DE TRABALHO COM TEXTOS NA SALA PARA A ALFABETIZAÇÃO
I.VII A IMPORTANCIA DA LEITURA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTO
I.VII ATIVIDADE 2
I.VIII PLANO DE AULA
I.IX CONSIDERAÇÕES FINAIS
I INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta o termo Letramento e Alfabetização .
Pensar em Letramento e Alfabetização é remeter-se a diversas fronteiras as quais se delineiam conceitos recentes que chega ao Brasil na década de 80 de acordo conforme FREIRE, Paulo; MACEDO, Ronaldo. Alfabetização: leituras do mundo, leituras da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. Na visão da autora a invençao do letramento surge a partir da necessidade “de reconhecer e nomear práticas sociais de leitura e de escrita mais avançadas e complexas que as práticas do ler e escrever resultantes da aprendizagem do sistema de escrita”. (2004, p.6)
Para a autora, não se trata de um novo conceito, mas do reconhecimento de um fenômeno que, por não ter, até então, significado social, permanecia escondido.
Atualmente saber ler e escrever tem se mostrado insuficiente para satisfazer adequadamente a demanda contemporânea. É necessário ir além da aquisição da decodificação de signos, é preciso saber fazer uso da escrita e da leitura no dia a dia em sua amplitude como função social, é ler o mundo. Tendo em vista que vivemos numa sociedade cercada por uma diversidade de linguagem com as quais interagimos o tempo todo com os seus distintos signos e significantes, ou seja, é preciso letrar-se.
Á medida que a sociedade vai se tornando cada vez mais centrada na escrita e o alfabetismo vai sendo superado, um novo fenômeno começa a surgir, sendo necessário que as pessoas incorporem as prática de leitura e escrita, adquiram competências para usa-las e envolvam-se com esta prática. Através de leituras de jornais, revistas, livros com diferentes gêneros textuais. Saber redigir um bilhete, um ofícil, um requerimento, uma declaração, preencher um formulário até mesmo um simples telegrama, encontrar informações num catálogo telefônico, num contrato de aluguel, numa bula de remédio, numa conta de luz...
Aflorando o novo fenômeno, foi preciso dar um nome, assim surgiu a palavra letramento
Letramento e Alfabetização se soma. Alfabetização é dar condições ao sujeito de ser capaz de ler, (decodificar) e escrever (codificar) bem como fazer uso adequado da língua escrita, significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita. Alfabetizar letrando é abordagem bastante atual no cenário da educação, e ainda distante no conhecimento da maioria dos o professores. A então chamada sociedade do conhecimento exige do indivíduo, que além de ler e escrever é preciso dominar as práticas sociais de leitura e escrita para que este possa se integrar socialmente e exercer sua cidadania, isto é, o sujeito tem que saber ler, interpretar, enfim conhecer o significado das palavras no que concerne o código escrita.
I.I O que é estar alfabetizado
Para mim Denise estar alfabetizado é poder ler escrever interpretar, tendo domínio para saber utilizá-los, não somente quando estamos em ambiente escolar ,mas também em nosso dia a dia.
A alfabetização deve ser compreendida como processo que vai muito além da aquisição do código. Estar alfabetizado significa atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. Segundo Gordon Wells3 , estar plenamente alfabetizado é ser capaz de compreender diferentes tipos de textos, possuir um repertório de procedimentos e habilidades para relacioná-los em um campo social determinado.
A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita. Os adultos não alfabetizados, apesar de não dominarem o código escrito, estão imersos em um universo letrado que oferece pistas e possibilidades para um pensamento alfabetizado.
Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educandos deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.
No campo da alfabetização de adultos, essa concepção ainda é muito freqüente. Mesmo os adeptos da análise da realidade, quando no trabalho com a escrita, retrocedem ao ensino hierarquizado (primeiro, letras, depois, sílabas, palavras etc.).
O processo de ensino e aprendizagem da língua visa ao desenvolvimento da competência discursiva (ampliar a capacidade de produzir e interpretar textos orais e escritos), para possibilitar a resolução de problemas do cotidiano, a participação no mundo letrado, contribuindo para o exercício pleno da cidadania. Os textos orais e escritos e seus usos sociais e comunicativos assumem relevância como unidade básica do ensino. O trabalho com a língua escrita na escola deve estar estreitamente vinculado a suas funções comunicativas e sociais, aspectos discursivos e finalidade, sem anular suas características intrínsecas É através do trabalho com a produção e interpretação de textos de uso social (orais e escritos) com a prática de leitura e escrita que a competência
...