Modal Rodoviário
Por: Deise Bonfim • 12/9/2016 • Trabalho acadêmico • 2.408 Palavras (10 Páginas) • 621 Visualizações
MODAL RODOVIÁRIO
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INTRODUÇÃO
Este referido trabalho nos levará a onde tudo começou, contribuindo de forma ampla e relevante nas locomoções de um país, seja positivamente ou negativamente. No entanto, modal rodoviário é o principal transporte utilizado no Brasil, pois, oferece diversos tipos de cargas e transporte rodoviário. Suas vantagens e desvantagens. A importância na locomoção do ponto de partida para o de chegada é satisfatória em função da confiabilidade que apresenta.
Em contrapartida, analisaremos a malha brasileira de rodovias, constatando-se, precárias condições: estradas esburacadas, índice de roubo, de acidentes, alto custo de combustíveis e vários pedágios, sem esquecer, do prejuízo que este transporte causa ao meio ambiente.
Essa precariedade de infra-estrutura e falta de investimento acaba influenciando nas exportações brasileiras, de forma negativa.
RESUMO
O Modal Rodoviário é utilizado em rodovias, estradas e ruas, com o objetivo de transportar produtos, pessoas e animais. Pela sua simplicidade e agilidade é o mais utilizado no país, apesar de elevado custo operacional.
Esta situação reflete em um processo que se estendeu por várias décadas no qual predominou o crescimento rápido do segmento rodoviário relativamente ao conjunto das demais modalidades.
Tem grandes vantagens como à adequação para curtas e médias distancias, menor exigência de embalagens, agilidade, flexibilidade operacional.
Porém apresenta desvantagens, pois pode aumentar o preço conforme a distância, seu espaço é mais limitado, sujeito ao congestionamento do trânsito e a encomenda pode não chegar na hora combinada.
Entretanto, há vários tipos de modais rodoviários: Carros, motos, ônibus, caminhões, cegonhas...
SUMÁRIO
- MODAL RODOVIÁRIO
- Definindo o Modal Rodoviário
1.2. Breve Histórico
1.3. Características
1.4. Importância do Transporte Rodoviário
1.5. Regulamentação e Fiscalização
1.6. Tipos de Transporte Rodoviário
1.7. Vantagens e Desvantagens
1.8. Custos do Transporte Rodoviário
1.9. Financiamento e investimentos
1.10. Gargalos e Demandas do Setor Rodoviário Nacional
2. CONCLUSÃO
3. REFERÊNCIAS
- MODAL RODOVIÁRIO
1.1 - Definindo o Modal Rodoviário
“O transporte rodoviário é aquele feito através ruas, estradas e rodovias, sejam elas pavimentadas ou não, com a intenção de transpor de um ponto ao outro, produtos, animais ou pessoas.” LIMA, Maurício Pimenta
“Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões, ônibus e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem.” ARAÚJO, João Guilherme
1.2 - Breve Histórico
Os primeiros investimentos na infra-estrutura rodoviária deram-se na década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no governo Vargas e Gaspar Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias.
O modal rodoviário no Brasil respondia, em 1950, a apenas 38% do transporte de cargas nacionais (BNDES, 2008). Com o Plano de Metas, no governo Juscelino Kubitscheck, as rodovias foram priorizadas buscando, entre outros objetivos, estimular a indústria de transformação por meio da indústria automobilística.
O desenvolvimento das rodovias brasileiras foi possível, basicamente, por meio de recursos públicos oriundos de fundos criados essencialmente para este fim. A criação do Fundo Rodoviário Nacional (FRN) em 1945 permitiu o rápido crescimento dos investimentos na infra-estrutura rodoviária. Inicialmente, o FRN era formado pelo Imposto Único sobre Combustíveis e Lubrificantes Líquidos e Gasosos (IUCL) e, posteriormente, por parte da arrecadação de um imposto sobre os serviços rodoviários de transporte de cargas e de passageiros e de uma taxa incidente para a implantação da infra-estrutura rodoviária. Percentual destes recursos era também destinado aos estados na execução dos seus investimentos rodoviários. Assim, em 1960 o modal rodoviário já respondia por 60% da matriz nacional de transportes (BNDES, 2008), percentual que se mantém até a atualidade.
1.3 - Características
- Corresponde a 95% do movimento de passageiros e 60% do transporte de cargas;
- Existem cerca de 130 mil empresas de transporte de cargas no Brasil com mais 1.6 milhões de veículos que oferece trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de pessoas;
- Recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecível;
- Perde em muito sua competitividade para produtos agrícolas a granel, visto que seu valor é muito baixo, onde acaba encarecendo o seu custo final;
- O espaço no veículo pode ser fretado em sua totalidade (carga completa) ou apenas frações de sua totalidade (carga fracionada). O fracionamento do espaço de carga do veículo possibilita a diversificação de embarcadores num mesmo embarque, diluindo desta forma, o custo entre os clientes na fração de sua utilização;
- O Modal Rodoviário trabalha junto com todos os outros modais, pois é necessário o transporte rodoviário para que as mercadorias cheguem no seu local de embarque.
1.4 - A Importância do Transporte Rodoviário
O setor rodoviário brasileiro é especialmente importante pela grande participação que detém no transporte de cargas. Ao longo das décadas de 1990 e 2000, o modal rodoviário respondeu por mais de 60% do total transportado no país. Excluindo-se o transporte do minério de ferro que ocorre por ferrovia, as rodovias respondem por mais de 70% das cargas gerais. Esta situação reflete um processo que se estendeu por várias décadas no qual predominou o crescimento rápido do segmento rodoviário relativamente ao conjunto das demais modalidades. A dependência excessiva do transporte brasileiro de carga em relação às rodovias fica evidente quando se verifica a participação deste modal em outros países de dimensão continental. Nos Estados Unidos, por exemplo, a participação das rodovias no transporte de carga é de 26%, na Austrália é de 24% e na China é de apenas 8% (BARTHOLOMEU, 2006, p. 23).
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