Nos conte um pouquinho sobre sua formação/sua história
Por: leleliaoioioiutv • 15/11/2021 • Bibliografia • 6.379 Palavras (26 Páginas) • 117 Visualizações
- Nos conte um pouquinho sobre sua formação/sua história
Eu vim do interios, Azare, uma cidade pequena, bem perto de Botucatu. Então assim, lá no interior eu iniciei no magistério, o magistério era o CEFAM, não sei se vocês conhecem, então era assim período integral, na parte da manha era a parte teórica e na parte da tarde era a pratica, então assim, eu saia pras escolas então assim era muito dinâmico, eu acho que tem muito a ver da minha formação hoje em relação a questão das aulas, a contribuição que foi dos 4 anos estudando de manha e a tarde, entçao assim acho que tem muito disso.
E depois, com a nova, com a questão de fazer pedagogia, que não tava mais valendo o magistério, sendo necessairo, peguei boa parte dos meus professores que tavam no magistério dando a faculdade pedagogia, porque imagina no interior, não tinha tanto uma quantidade de professor, e foi pra minha grande alegria, porque muitos eram bem chatos e bons, então assim eu gostava dessa questão, eu acho que depois que eu sai do magisterior eu estava mais disposta a aprender um pouquinho mais, que ai quando eu sai do magistério eu já comecei a atuar na educaçãi infantil, fiquei 4 anos na educação infantil e depois falei não, eu não quero mais isso, eu quero fundamental, eu quero dar aula no sitio, era o meu sonho de consumo, dar aula na zona rural.
Era uma experiencia incrível, ces sabem que quando chega na hora do intervalo, quando eu dava aula no inteiror, chegavam as crianças a cavalo, as crianças a cavalo, o pai no trator, e eu ficava olhando (risos) e no primeiro momento que fui dar aula ne, que era sala que eu tinha assumido quando eu passei no primeiro concurso, eram pra 6 crianças, eu fiquei o ano inteiro com 6 alunos, ai que sonho de consumo ne.
Peguei antes algumas aulas como eventual. Antes de eu pegar minha sala, passar no concurso, eu tive essa experiencia no sitio, de vários locais da região, pra conhecer e era pra substituir, então assim, eu pegava 15 dias, uma semana e foi uma ótima experiência porque era sala multisseriada, então era uma sala que tinha 1º, 2º e terceiro, quarto e quinto ano junto, 17 alunos mas cada um tava numa serie, num ano, então tinha que bolar, dividir a lousa em varias partes pra dividi cada um pra um ano, e eu gostava dessa parte dinâmica de ficar pensando, esse é pra fulano, esse e pra ciclano, mas assim, foi bem assustador ne porque você nem conhecia
Ai eu fui percebendo que as crianlas, muitas crianças tinham dificuldade de aprender e eu ficava incomodada porque fazia pouco tempo da minha formação, e como eu ficava substituindo varias escolas da cidade inteira, então era da periferia ao bairro mais nobre, entao eu percebia essa discrepância e eu fui ficando incomodada, entao ai eu queria aprender mais, e não tinha internet, hoje fácil e muito mais prazerosa, e tinham que ler. Voces conhecem aquela revista Nova Escola, ela é ótima porque ela da sugestões reais de praticas de professores que foram bem sucedidas, entao eu amava , eu ficava folheando lendo, e lia uns livros tambep, que as vezes não e tao prazeroso, porque eu gosto de conciliar a questão da imagem com o que eu to lendo porque e muito mais gostoso e prazeroso, entao eu folheava lia bastantante entoa eu fui percebendo, tod vez que eu ia pra uma sala que eu via que era muito complicada eu via, percebia que tinha uma dificuldade dos profissionais de lidar com essas situações. Ex: fui dar aula numa educação infantil, preparei todo o material e a professora “fica tranquila, você vai oegar uma licença de 15 dias”, fui pegar o material e a professora falou assim “so que eles não são crianças, eles são adultos”, ai eu descubri, cheguei la no local e era um lugar bem afastado, quase saindo da cidade, e eu cheguei naquele local e pensei “ meu deus ai que medo”, e quando eu vi, eu vi aqueles homens, senhore, com um aspecto estranho e eu “gente do ceu, vou ter que entrar, que medo”,criei coragem e entrei, ai uma moca muito simpática veio “sua sala é essa daqui e vou buscar os seus alunos”, eu fiquei apavorada, porque eu falei “gente o que vai vim de aluno aqui”, eu nunca rezei tatno na minha vida. Foi chegando um, o primeiro, o segundo. Eu tinha na faixa de 20 anos e foi chegando um de 50, 60, acho que o mais novo devia ter na faixa de uns 40. E ai eu sentei e omeçei a ler a proposta da professora, era educação infantil, como era a época da copa disse pra fazer umas bandeiras e colar umas bolinhas. Por mais que eu tivesse que eu ia arrasar, estudei de manha, estudei de tarde, taava fazendo pedagogia, e eu vi que o que eu estudei, era valido, mas que na pratica era muito diferente. E eu fui percebendo que a rotina era da a mesma atividade, porque já que eles não iam saber o que fazer era pra repetir, então eu fui ficando incomodada e falei que precisava pensar mais, então cada cantinho que eu fui substituindo foi de extrema valia porque eu fui criando situações no meu cérebro, vendo o que não é legal, que eu precisava trabalhar com aquela criança daquela forma, mas o tempo era curto. Ai eu fui me aperfeiçoando, fiz psicopedagogia, mas não era aquilo que eu queria, porque eu ainda queria estudar um pouquinho mais mas ainda não tinha lá em azarena. Ai iniciou-se muito tempo depois a psicologia, que acho que eu fui a primeira a me inscrever, minha vontade era tanta. Fiz, porque eu acho que vai casando as informações, ai minha vontade era e hoje é trabalhar com crianças que tem dificuldade de aprendizagem. Ai eu fui percebendo ao longo dos anos que onde eu passei, independente de cidade ou local, é como as crianças são depositadas no cantinho da sala, então assim , e uma informação que eu recebi que enquanto eu tava esperando a Ana e fiquei lembrando, vários colegas que eram mais idosas, prestes a aposentar, entao quando tinha um dia assim que era pra escolher a sala de aula, ou quando tava iniciando pra fazer a escolha do que eu queria, sempre me cutucavam porque eu sempre fui muito bocuda, porque eu falava “eu gosto de crianças com dificuldade de aprendizagem” ai as mais velhas me davam um cutucao “ não fala isso, porque vai vim uma sala complicada pra voce’ então, o segredo é não falar, mas comigo impossível, era uma piaxao, a sensação de querer ajudar mesmo, então sempre acabei pegando essas salas mais complicadinhas
14:03
- Vanessa e onde você trabalha agora? qual o seu emprego fixo
Eu fiquei 6 anos trabalhando na classe hospitalar aqui no HC na psiquiatri, eu sai la do interior, de Avare e casei e vim pra SP, pra cidade grande, e cheguei aqui pra atribuição, fiz o cadastro pelo estado e eu nunca vi tanto professor por metro quadrado, porque tinha tanto professor no dia da atribuição, eu to com 42 mas acho que tinha uns com 80, 90, eu pensei que nunca ia conseguir aula aqui em sp, porque pensa comigo, se aquela quantidade estão aqui, imagina eu que sou novinha, não vou conseguir vaga nunca, ai o que que aconteceu, de repente eu tava com a cabeça baixa no dia da atribuição desiludida ne, ai chegou uma pessoa e grudou no meu pescoço “Vanessa eu não acredito que você ta aqui”, e a mulher não largava e eu queria ve o rosto da mulher, e ai era a supervisora da educação da região centro oeste que foi minha professora do magistério e da pedagogia, olha que mundo pequeno, começou a conversar que tava trabalhando na secretaria daqui de sp, que tava muito feliz em me ver e eu tava chocada , ai ela pegou e falou, eu falei “ nossa quanta gente”, ai ela “ ah mas todos os anos é assim mesmo “ ai eu “ah mas eu to com uma duvida, tem uma placa ali escrito classe hospitalar” eu não sabia o que era ai ela disse “vanessa é local que é a sua cara “ eu pensei gente minha fama ta mal hein. Na psiquiatria, porque omo a cidade era pequena elas já sabia, através da pedagogia, das conversar, que eu gostava dessa área de criança com dificuldade, então na hora que ela olhou ela relacionou que eu poderia ta indo pra la, e ela me deu a sugestão de ir pra la e no fim eu fui pra la.
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