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O Despertar Para A Aleitura Através Da Intertextualidade

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Por:   •  10/9/2013  •  6.103 Palavras (25 Páginas)  •  513 Visualizações

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O DESPERTAR PARA A LEITURA ATRAVÉS DA INTERTEXTUALIDADE: UMA EXPERIÊNCIA COM OS ALUNOS DO 6º ANO DA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL RÉGIS BERNARDO

RESUMO

Faz-se necessário dizer que, neste artigo a Intertextualidade é entendida como a compreensão de um texto para criar outro. Dessa forma o texto fonte é o elemento básico com que devemos trabalhar no processo de ensino de qualquer disciplina. Em nossa sociedade a intertextualidade tornou-se para o entendimento do texto, pois é através dele que o usuário da língua desenvolve a sua capacidade de organizar o pensamento e o conhecimento de transmitir ideias, informações, opiniões em situações comunicativas. A escola que temos hoje enfatiza o trabalho da leitura dando suporte à produção de textos, buscando o equilíbrio a partir da análise das estruturas da língua com seu uso. Dessa forma, através da interação com vários gêneros textuais e os intertextos presente neles, o professor pode investigar a experiência anterior do aluno enquanto leitor de palavras e de mundo e seguir pistas deixadas pelo autor no texto para considerar também o implícito, inferindo, assim as intenções do autor. Então, o aluno, por sua vez, desempenha ora o papel de leitor, ora o papel de produtor de textos, ou seja, aquele que pode ser entendido pelos textos que produz e que o constituem como ser humano.

Palavras-chave: Intertextualidade; Entendimento; Leitura; Produção textual.

ABSTRACT

It is necessary to say that, in this article the Intertextuality is understood as the understanding of a text to emphasize another. That way the text font is the basic element that we must work in the teaching process of any discipline. In our society the intertextuality became for the understanding of the text, because it is through him that the language user develops their capacity to organize thought and knowledge to communicate ideas, information, opinions in communicative situations. The school we have today emphasizes the work of supporting the production of reading texts, seeking the balance from the analysis of the structures of the language with its use. In this way, through interaction with various genres and intertexts present in them, the teacher can investigate the student's prior experience as a reader of words and world and follow clues left by the author in the text to also consider the implicit, inferring, so the author's intentions. Then, the student, in turn, plays the role of the reader, but the role of producer of texts, that is, one that can be understood by text that produces and that are as a human being.

Keywords: Intertextuality; Understanding; Reading; Text production

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho vem analisar a relação leitura/produção nas aulas de Língua Portuguesa do ensino fundamental, através de uma experiência aplicada no 6º ano do ensino fundamental da Escola de E. F. Régis Bernardo em Aracati.

Foi somente no século XIX, que a língua se expandiu e passou a transmitir suas ideias e pensamento através de uma função discursiva, ou seja, a noção do sistema, expressa a forma cronologicamente, como também sua evolução naquele momento.

Na atualidade é possível dizer: todo texto é intertextual. A teoria de Bakhtin (1979) se baseia neste incrível mundo do intertexto de que um enunciado jamais poderá ser compreendido separadamente de outros, pois ele estará sempre em diálogo com outros textos. Assim, como no cotidiano, tudo que falamos e ouvimos no presente se refere às experiências vividas em outras situações do passado. Portanto, todo texto revela uma relação radical de seu interior com seu exterior.

A intertextualidade é um processo do qual precisamos recorrer a um texto fonte para a partir da criação de outro texto possamos enfatizar, contradizer, polemizar o que foi dito ou até mesmo ridicularizado. Esta leitura pode remeter o leitor ao estilo, composição, sentido e até por algumas passagens do texto. Toda leitura que fazemos é necessariamente intertextual, pois quando lemos fazemos associações a outras leituras.

No entanto, a intertextualidade é um recurso textual que sempre se manifestou e foi percebido, mas nunca tratado com o devido rigor teórico e científico. Em alguns casos, é até depreciada, considerada falta de imaginação; às vezes é até punida, quando é chamada de plágio. Infelizmente, só na atualidade é que esse processo foi melhor tratado teoricamente, rendendo muita informação quando posto em prática.

Aplicar atividades que envolvam a leitura em sala de aula ainda é uma busca incessante de educadores em levar a literatura aos pequenos. Essa intenção é a de enriquecê-los com a cultura e a informação e, por conseguinte, transformá-los em adultos que cultivem o hábito de ler. Deste modo, não se pode deixar de sublinhar que escola é um espaço privilegiado para o grande encontro entre o autor, o leitor e o livro, fundamental para que se formem leitores cidadãos competentes.

A pesquisa terá contribuições teóricas de estudiosos da linguagem como, por exemplo, Bakhtin (1979); Orlandi (1999); Gregolin (2001); Koch (2002) dentre outros, no que se refere aos aspectos da intertextualidade, norma e legibilidade como instrumento de ensino e aprendizagem e absorverá a noção de que o sentido do texto possibilita um grau de interatividade e pode ser usado na comunicação da escola para interagir com outros.

O presente artigo centralizou-se em observar uma sala de aula de língua portuguesa do 6º ano que contemplasse o tema intertextualidade e produção literária, para a partir daí, propor uma dinâmica de produção textual.

A metodologia aplicada foi de observação da aula de um outro profissional da educação em Língua Portuguesa e a comparação com a aula ministrada pela pesquisadora, em uma escola pública de Ensino fundamental, onde fora aplicada a dinâmica de produção textual com ênfase na literatura e intertextualidade.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 TEXTO E TEXTUALIDADE

Foi na década de 70 que o texto passou a ser abordado sob dois pontos de vista: “do mecanismo sintático - semânticos responsáveis pela produção do sentido; e, de outro ponto, analisando o texto corno objeto cultural produzido a partir de certas condições culturais em urna relação dialógica com as condições hist6ricas de outros textos”, de acordo com Costa (2003, p. 03).

Os primeiros estudos da Linguística

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