O Medo
Ensaio: O Medo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pandinhaagenor • 19/8/2014 • Ensaio • 817 Palavras (4 Páginas) • 552 Visualizações
ESCOLA MUNCIPLA ONILZA NUNES GÓES
DATA: _____ / _____ / ________ SÉRIE: ______________________
PROFª: __________________________ TURNO: ______________________
ALUNO (a): ____________________________________________________
TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA – I UNIDADE
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
Vadeamos.
Somos apenas uns homens
E a natureza traiu-nos.
Há as arvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor,
Este célebre sentimento,
E o amor faltou: chovia,
Ventava, fazia frio em [ São Paulo].
Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça.
[...]
Carlos Drummond de Andrade.
A rosa do povo.
Rio de Janeiro: Record, 1991.
Por dentro do texto.
1. Releia os versos da primeira estrofe.
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
Os versos destacados apresentam uma construção que, aparentemente, tem um erro de concordância: “Nascemos escuro”. A palavra escuro não está no plural e, portanto, não concorda com o sujeito desinencial nós. Podemos concluir, então, que não se trata de um adjetivo que pode ser atribuído ao sujeito.
a) A que classe gramatical a palavra escuro passa a pertencer quando não é flexionada no plural?
_______________________________________________________________________
b) Que sentido pode ser atribuído ao verso.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Qual é a consequência de quando se nasce escuro, segundo o poema?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Nesse contexto, a que se restringem as escolhas do eu poético?
ESCOLA MUNCIPLA ONILZA NUNES GÓES
DATA: _____ / _____ / ________ SÉRIE: ______________________
PROFª: __________________________ TURNO: ______________________
ALUNO (a): ____________________________________________________
TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA – I UNIDADE
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
Vadeamos.
Somos apenas uns homens
E a natureza traiu-nos.
Há as arvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor,
Este célebre sentimento,
E o amor faltou: chovia,
Ventava, fazia frio em [ São Paulo].
Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça.
[...]
Carlos Drummond de Andrade.
A rosa do povo.
Rio de Janeiro: Record, 1991.
Por dentro do texto.
1. Releia os versos da primeira estrofe.
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
Os versos destacados apresentam uma construção que, aparentemente, tem um erro de concordância: “Nascemos escuro”. A palavra escuro não está no plural e, portanto, não concorda com o sujeito desinencial nós. Podemos concluir, então, que não se trata de um adjetivo que pode ser atribuído ao sujeito.
a) A que classe gramatical a palavra escuro passa a pertencer quando não é flexionada no plural?
_______________________________________________________________________
b) Que sentido pode ser atribuído ao verso.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Qual é a consequência de quando se nasce escuro, segundo o poema?
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d) Nesse contexto, a que se restringem as escolhas do eu poético?
ESCOLA MUNCIPLA ONILZA NUNES GÓES
DATA: _____
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