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O PAPEL DO PROFESSOR E A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO

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Por:   •  8/5/2014  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  375 Visualizações

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1.6 Organização do tempo na Educação Infantil

No que diz respeito à organização e programação do tempo nos centros de Educação Infantil, é comum observar que as instituições públicas e privadas não apresentam grandes diferenças, como se costuma pensar. Em geral seguem organizações semelhantes, definidas previamente pelos professores e pela equipe pedagógica. O mesmo ocorre no tocante à organização do espaço. Esta semelhança revela uma organização permanente, que continua a ser a mesma durante todo o ano, sem qualquer alteração referente às necessidades do grupo de crianças e suas expectativas, que em geral não são discutidas ou levadas em consideração. Esta temática, por exemplo, poderia ser objeto de estudo e discussão entre educadores de uma mesma instituição, o que em geral não ocorre.

Considerando a importância destes aspectos no processo de ensino-aprendizagem, entendemos ser preciso estabelecer uma sequência básica de atividades diárias, levando em consideração as particularidades e necessidades das crianças.

Segundo Barbosa e Horn (2001), na seleção das atividades diárias é indispensável que o educador observe com que as crianças brincam, como brincam, o que lhes chama mais a atenção e em que espaços elas preferem ficar. Isto garante que as atividades realizadas não se tornem uma sequência monótona, que nada tenha a ver com as crianças. Essas autoras ressaltam que, para a organização das atividades num determinado tempo, é imprescindível haver momentos diferenciados, que levem em conta as necessidades biológicas das crianças, como, por exemplo, as relacionadas à alimentação, ao repouso e à higiene. Também é preciso considerar o tempo e o ritmo que cada uma das crianças necessita para realizar as atividades propostas. Deste modo, todas as atividades desenvolvidas em espaços abertos ou fechados como parques, solário, campo de areia, sala de vídeo, sala de aula, biblioteca, etc. deverão propiciar diferentes “experiências que estimulem a criatividade, a experimentação, à imaginação, e desenvolvam as distintas linguagens expressivas e possibilitem a interação com outras pessoas”

(BARBOSA; HORN, 2001, p. 68). É preciso também que se repense a imposição do horário de sono, a chamada hora do soninho, quando é comum as crianças ficarem vigiadas por um funcionário da higiene ou alimentação (portanto não o professor de sala) e, ainda “orientadas” a ficarem de olhos fechados para o sono chegar, como se costuma dizer às crianças.

Dornelles e Horn (2004) entendem por rotina o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias, por este motivo enfatizam as autoras:

Planejar atividades, fazer uma boa organização do trabalho possibilita ao educador ter uma direção nas coisas que se propõe a fazer, bem como oferece segurança às crianças, permitindo-lhes desde muito pequenas a compreensão de que vivemos num mundo organizado, onde as coisas acontecem numa sucessão do tempo: antes durante e depois. Oportunizar-lhes vivência de situações que lhes permitam entender isto, é auxiliá-las também a serem mais independentes em relação ao adulto [...] (DORNELLES; HORN, 2004, p. 19).

É importante entendermos que rotina não significa fazer as mesmas coisas todos os dias, nem cumprir exatamente o que foi planejado, já que inúmeros fatores podem exigir ajustes e mudanças ao longo do desenvolvimento das atividades.

Nesse sentido, o planejamento sistematizado das atividades não implica em uma camisa de força para o trabalho pedagógico.

A organização do tempo na Educação Infantil exige que o educador tenha como meta principal as atividades educativas. As ações de cuidados devem ser asseguradas como pano de fundo, ou seja, como ações necessárias ao bom desenvolvimento das atividades educativas sob o risco de perpetuarmos o caráter assistencialista/espontaneista da educação infantil. Acreditamos que o profissional que se ocupa da educação, não negligencia o cuidado, o sono e a higienização, mas o inverso nem sempre ocorre.

1.7 Instrumento importante para a prática docente

Com base no livro “A arte de conhecer o mundo” nos mostra através das práticas da educadora a importância do diálogo aberto entre professor e aluno, o despertar do conhecimento próprio que vem do educando. Cita também o significado das rodas de conversa e a importância desse momento para conhecer melhor cada aluno, e perceber o que cada

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