O Papel Do Professor
Trabalho Universitário: O Papel Do Professor. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: alinep • 30/5/2013 • 1.685 Palavras (7 Páginas) • 686 Visualizações
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
taise machado marques
o papel do professor e a função da escola
Guaíba
2012
Cláudia de Freitas Pereira sevegnani
O PAPEL DO PROFESSOR E A FUNÇÃO DA ESCOLA
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Teoria Geral do Conhecimento.
Orientador: Prof. Márcia Bastos
Guaíba
2012
INTRODUÇÃO:
A sociedade tem avançado em muitos aspectos, e mais do que nunca é imprescindível que a escola acompanhe essas evoluções, que ela esteja conectada a essas transformações, falando a mesma língua e é claro favorecendo o acesso ao conhecimento.
Assim, nos últimos anos muito se falou da formação do professor o que nos leva a refletir sobre que tipo de trabalho tem desenvolvido em nossas escolas e qual o efeito e resultados temos alcançado. Qual é na verdade a função social da escola? Qual é o método de ensino utilizado pelo professor? Eis alguns pressupostos a serem explicitados nesse trabalho. Para se alcançar o sucesso é preciso ter clareza do que se quer alcançar, a escola precisa de objetivos bem definidos, para que possa desempenhar bem seu papel social, onde sua maior preocupação é o desenvolvimento intelectual, a conquista do conhecimento tendo por base as interações entre o sujeito e o objeto.
Inicialmente utilizamos de pesquisa na literatura, que vem ser o alicerce de toda a produção do trabalho. Passamos então para a pesquisa de campo, realizada em uma escola da rede
pública estadual do ensino médio noturno modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos), através de observações e de uma conversação com duas professoras, uma com sete anos de profissão e outra com quase quinze.
O trabalho faz um levantamento de reflexões e constatações de como vem acontecendo o processo de ensino e aprendizagem e também sobre quais métodos são utilizados para tal, entre outros questionamentos, de acordo com as perspectivas destas duas profissionais de tempos diferentes de experiências na educação.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com as observações realizadas em sala de aula verificamos que a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma constante observada nos dias atuais por diversos fatores, sendo seu público alvo aquele que mais motivos encontram para a desistência escolar. Podendo ser citadas entre elas: o horário de trabalho, o conteúdo extenso, o cansaço físico agregado à dificuldade de expressão, bem como agravantes familiares, que segundo relatos destas professoras, em muitos casos não apóiam, ou até não valorizam o aprendizado.
A escola é na verdade um local onde se encontram, conversam e até namoram. Há ainda, a questão de a família estar raramente na escola, não existe parceria entre a escola e a família. A escola ainda tem dificuldades em promover ações que as unam; principalmente nesta modalidade de ensino, onde os alunos, por mais jovens que sejam já são responsáveis por si, e muitas vezes excluindo totalmente a família da sua vida escolar. De acordo com Libâneo (2005, p.116):”O grande desafio é o
de incluir, nos padrões de vida digna, os milhões de indivíduos excluídos e sem condições básicas para se constituírem cidadãos participantes de uma sociedade em permanente mutação”.
No público que freqüenta a EJA, é cada vez mais dominante a presença de adolescentes e jovens recém saídos do ensino regular, por onde tiveram passagens acidentadas, ou são trabalhadores. Com sacrifício devido à carga horária de trabalho destes alunos, acabam não dispondo de tempo para estudar e usufruir das outras coisas que a escola oferece como atividades extracurriculares. Tal afirmação é destacada na fala de uma das professoras entrevistadas: “... passamos filmes, temos as saídas de campo, idas ao cinema e a feira do livro, que são feitos no final de semana, mas poucos deles participam...” (DIÁRIO DE CAMPO, 20/06/2012)
Embora exista um bom relacionamento entre professor e alunos, há certa divergência entre os alunos mais jovens, que não demonstram tanto interesse em aprender quanto aos mais velhos, que se sentem incomodados com esta situação. Observamos que parte da divergência gerada entre jovens e adultos, é devido aos jovens terem interesses diferentes, tais como namoro e diversão em horário de aula, enquanto os mais velhos estão realmente interessados e dispostos a participar das atividades propostas em sala de aula.
É justamente, pensando nessa “prática social” que o professor deve estar ciente de que não basta tratar somente de conteúdos atuais em sala de aula, mas sim, também, resgatar conhecimentos mais amplos e históricos, para que os alunos possam
interpretar suas experiências e suas aprendizagens na vida social, de modo a construir a partir daí, um ambiente escolar acolhedor em que o aluno se sinta parte do todo e esteja totalmente aberto a novas aprendizagens.
Percebemos que ao professor compete a promoção de condições que favoreçam o aprendizado do aluno, no sentido do mesmo compreender o que está sendo ministrado, quando o professor adota o método dialético; isso se torna mais fácil, e essa precisa ser a preocupação do mesmo: facilitar a aprendizagem do aluno, aguçar seu poder de argumentação, conduzir às aulas de modo questionador, onde o aluno – sujeito ativo, estará também exercendo seu papel de sujeito pensante; que da ótica construtivista, constrói seu aprendizado, através de hipóteses que vão sendo testadas, interagindo com o professor, argumentando, questionando em fim trocando idéias.
As professoras em estudo realizam seu trabalho em sala de aula com os mais variados materiais: livros didáticos, xérox, biblioteca, filmes, já a sala de informática é pouco usada, pois ambas afirmam não terem muito conhecimento a respeito e a escola não têm um profissional disponível para ajudá-las com os alunos com este recurso.
Quando questionadas sobre o método de trabalho, a professora com menos tempo de trabalho afirma que procura ministrar suas aulas o mais próximo possível do método histórico-crítico, mas que, ao mesmo tempo a escola
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