O TRABALHO DO PEDAGOGO E OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Dissertações: O TRABALHO DO PEDAGOGO E OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alesandralemes • 7/10/2013 • 1.168 Palavras (5 Páginas) • 891 Visualizações
O TRABALHO DO PEDAGOGO E OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Cabe ao pedagogo exercer a liderança do sistema educacional, seja na gestão
do ensino, na supervisão ou na coordenação pedagógica. Para isso, ele
precisa sair da faculdade capaz de efetivar o trabalho coletivo na escola, sabendo promover a integração das competências de todos, contribuindo para o crescimento e a profissionalização dos educadores, despertando, em cada profissional, o desejo de atuar de forma diferente, conferindo-lhe ânimo para romper com a rotina cansativa que apaga a alegria de aprender da maioria dos alunos, construindo uma equipe de trabalho eficiente e uma escola onde todos p Bem assessorado pela liderança de um bom pedagogo, o professor inova com criatividade e segurança, sem se sentir sozinho na construção da própria competência pessoal e profissional. Pode contar sempre com a parceria de alguém capaz e disponível.
O pedagogo atuante favorece a formação de grupos de estudo, fortalece a interação humana na escola, melhora o clima organizacional de maneira significativa, estimulando.
Ao iniciar suas atividades numa escola, a primeira preocupação do pedagogo deve ser com a construção da equipe de trabalho: uma equipe competente, forte o bastante para implementar experiências de mudança no fazer da escola; uma equipe coesa, capaz de trabalhar por objetivos comuns, ou seja, conseguir que todos os educadores estejam comprometidos com os mesmos propósitos, empenhados em realizar a proposta educativa explicitada no projeto político-pedagógico, compartilhando riscos e desafios, confiando nos colegas de equipe, no exercício do respeito mútuo entre sua equipe de trabalho.
Para a construção da equipe de trabalho, o pedagogo deve estabelecer uma linha de ação, utilizando dinâmicas de grupo como ferramenta, no intuito de focar a pessoa do educador e procurar facultar-lhe vivências individuais, em duplas, até chegar ao coletivo, numa busca de singularizar, de marcar as diferenças no que cada profissional tem de mais positivo, tornando cada um sujeito da própria ação.
Verificamos que é preciso ter sempre em mente que a aquisição do conhecimento dá-se por um processo de construção e não pela mera absorção de informações. Sendo assim, é indispensável que a atitude do professor seja a de encorajar a criança portadora de necessidades educativas especiais, a buscar ele próprias suas respostas, a construir o conhecimento. Situações significativas devem ser sempre colocadas para a criança de modo que este se sinta desafiado a refletir e buscar fontes de satisfação daquela necessidade, ou formas de solucionar a situação.
O trabalho do professor consiste, assim, em criar situações que venham a gerar conflitos cognitivos, que, por sua vez, desencadeiem na criança portadora de necessidades educativas especiais o processo de busca pela equilibração, indispensável para a construção de novas estruturas. Além do mais, todo o trabalho pedagógico deve levar em conta que não se queimam etapas de processo de desenvolvimento e que as atividades requeridas somente têm razão de ser se vierem representar “passos dados” nesta longa caminhada para construir uma escola inclusiva.
O conceito de escola inclusiva enquadra-se no princípio da igualdade de oportunidades educativas e sociais a que todos os alunos, têm direito, pretendendo significar que todos os alunos devem ser incluídos no mesmo tipo de ensino. Isto é proposto no plano dos princípios, por O conceito de escola inclusiva reforça o direito que todos os alunos têm de freqüentar o mesmo tipo de ensino, na medida em que preconiza que os objetivos educacionais e o plano de estudos são os mesmos para todos, independentemente das diferenças individuais que possam surgir. À escola inclusiva e ao professor dos Apoios Educativos pede-se que estejam atentos, no sentido de poderem "intervir na melhoria de condições e do ambiente educativo da escola numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa".
Que na realidade há que atender às diferenças individuais, no sentido de potencializar o desenvolvimento de acordo com as características de cada aluno, o que implica a flexibilização da organização escolar, das estratégias de ensino, da gestão dos recursos e dos currículos. Fundamentalmente, a escola inclusiva pretende marcar a passagem de um modelo tradicional, em que havia turmas específicas do ensino especial, centrado no professor de educação especial, para um novo modelo em que os alunos com necessidades educativas especiais são incluídos nas turmas "de ensino normais.
Esta inclusão ocorre, não apenas nas atividades curriculares,
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