O inerte peso virtual
Por: Estela Duarte • 9/8/2017 • Dissertação • 295 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
“A obesidade infantil aumentou drasticamente no ano de 2015”, é o que aponta uma pesquisa realizada, no mesmo ano, pelo IBGE. Os dados revelam também que crianças menores de 2 anos já ingerem alimentos pobres em nutrientes e demasiadamente calóricos, como bolachas, refrigerantes, salgadinhos etc, em excesso, além da influência dos meios eletrônicos, do sedentarismo e da violência nas ruas também acentuarem esse fenômeno.
O quê, previamente, se tratava de uma luta contra à desnutrição infantil, nos dias atuais se tornou uma batalha ao elevado número de crianças com excedente de peso. Os fatores estão amplamente conectados entre si, assim como os intensos ímpetos nas ruas provocam receios nos pais em deixar seus filhos brincarem e se exercitarem fora de casa, a emersão dos meios eletrônicos estipulou a falsa sensação de segurança à família, pois estarão se divertindo longe dos perigos afora, mas não dos que estão criando.
Contudo, ainda vinculado com a tecnologia, o fatídico hábito dos menores em passar, em média, 5,5 horas por dia em frente à TV os submete a diversos anúncios, os quais enfatizam a necessidade de consumir produtos não favoráveis aos seus corpos, proporcionando ainda menor desempenho escolar, uma vida com menor longevidade, ansiedade, depressão, dificuldades no entrosamento social, baixa autoestima e, a própria obesidade e o sedentarismo, a partir da permanência de tais atitudes.
Sendo assim, é possível concluir que patrulhamentos da polícia civil nas ruas e em praças públicas garantiriam mais segurança e confiança aos familiares em permitir que suas crianças brinquem ao ar livre. A mudança nas propagandas para que mostrem os benefícios de uma alimentação saudável e rica em nutrientes, mais a redução do tempo em frente aos aparelhos eletrônicos, podem ser suficientes para reverterem a situação contemporânea, oferecendo gerações, no futuro, que cativem práticas proveitosas e sadias.
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