Organização Do Espaço Educativo Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
Monografias: Organização Do Espaço Educativo Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanana • 8/10/2013 • 2.059 Palavras (9 Páginas) • 1.066 Visualizações
GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE.¹
Meire Cristina Avi;²
Sandra Aparecida Mauricio da Silva
RESUMO
NO DIA-A-DIA ENCONTRAMOS DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS: NARRATIVOS, DESCRITIVOS E DISSERTATIVOS, TAMBÉM EXISTEM DIFERENTES TIPOS: RECEITAS CULINÁRIAS, E-MAIL, ORKUT, RELATÓRIOS, CARTAS ENTRE OUTROS E TODOS ESTÃO VINCULADOS AO LETRAMENTO. A ESTRUTURA SÓCIO-HISTÓRICA ENFATIZA A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL: MARCUSCHI DEFENDE A COMUNICAÇÃO COM SIGNIFICADO E BAKHTIN DEFENDE OS TEXTOS COMO FERRAMENTAS ARGUMENTATIVAS, DIVIDINDO-OS EM SUBTIPOS, JÁ BRONCKART ENFATIZA O RELACIONAMENTO SOCIAL, A CRIATIVIDADE; OS GÊNEROS CARACTERIZAM-SE MAIS POR SUAS FUNÇÕES COMUNICATIVAS, COGNITIVAS E INSTITUCIONAIS DO QUE POR DETALHES LINGÜÍSTICOS. O HOMEM PRECISA ESTAR PREPARADO PARA EXERCER A CIDADANIA E ENFRENTAR O MERCADO DE TRABALHO, A COMPETITIVIDADE, SEGUNDO SUAS NECESSIDADES. NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES, TODAS AS ÁREAS DEVERIAM TRABALHAR AS COMPETÊNCIAS LEITORA E ESCRITORA NOS DIFERENTES GÊNEROS, POIS, TODOS SÃO UM MEIO DE COMUNICAÇÃO E INTERFEREM NO PROCESSO DE RELACIONAMENTO SOCIAL PARA PODER ATINGIR O ALVO DESEJADO.
PALAVRAS-CHAVE: SÓCIO-HISTÓRICO. COMUNICAÇÃO. SIGNIFICAÇÃO. CRIATIVIDADE. TRABALHO.
¹Artigo produzido para a Unidade Temática do Laboratório de Práticas Integradoras do Curso de Pedagogia da UNIDERP Interativa.
² Meire Cristina Avi; Sandra Aparecida Maurício da Silva. Acadêmicas do Curso de Pedagogia III da UNIDERP Interativa no Município de Cordeirópolis.
INTRODUÇÃO
Até que ponto gêneros textuais podem ser aproximados é uma questão que tem sido abordada em vários trabalhos, por exemplo, Marcushi, 2003.
Ao iniciar este artigo podemos definir um texto através de duas formas:
1º na organização ou estruturação, isto é, um objeto de comunicação entre um destinador e um destinatário, portanto é um objeto de significação.
2º o texto encontra seu espaço entre os objetos culturais, inserido numa sociedade e determinado por ideologias especificas. Neste caso, é necessário analisar o seu contexto sócio-histórico.
Nestas considerações o texto torna-se objeto de comunicação entre dois sujeitos, criando assim a possibilidade de aplicação da análise externa do texto.
Os gêneros textuais aqui apresentados (narrativos, descritivo e dissertativo) estão vinculados ao letramento, portanto discutiremos sua função social que a nosso ver é preparar o homem para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
• GÊNEROS TEXTUAIS COMO PRÁTICAS SÓCIO-HISTÓRICAS.
Segundo Marcuschi os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, portanto, são entidades sócio-discurssivas e formas de ação social em qualquer situação comunicativa.
Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos.
Passemos para uma simples observação histórica do surgimento dos gêneros que revela um conjunto limitado dos mesmos. Após a invenção da escrita alfabética por volta do século VII a.C., multiplicam-se os gêneros, surgindo os tipos da escrita; os gêneros expandem-se com o surgimento da cultura impressa e atualmente a fase denominada cultura eletrônica, particularmente computador (internet) aparece como uma explosão de novo gênero e forma de comunicação, tanto na oralidade como na escrita.
Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades lingüísticas e estruturais.
Este artigo trás estudos sobre três gêneros textuais relacionados ao meio de comunicação e analisa-os em sua funcionalidade, apontando aspectos de interesse do educador e do educando.
• DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE.
Muito se tem falado sobre a diferença entre “tipos textuais” e “gêneros textuais”.
Alguns teóricos denominam narração; descrição e dissertação como “modos de organização textual”, diferenciando-os das terminologias que são considerados “gêneros textuais”.
Partindo desse pressuposto e pautando-se no estudo de Marcuschi definimos a seguir:
• Tipos textuais: seqüência definida pela natureza lingüística de sua composição (narração, descrição e dissertação);
• Gêneros textuais: são os textos encontrados no nosso cotidiano e apresentam características sócio-comunicativas (carta pessoal ou comercial, diários, agendas, e-mail, orkut, lista de compras, cardápio entre outros).
Com referência a Bakhtin (1997), concluímos que é impossível se comunicar verbalmente a não ser por um texto e obriga-nos a compreender tanto as características estruturais (como ele é feito) como as condições sociais (como ele funciona na sociedade).
• TIPOS TEXTUAIS VOLTADOS PARA AS FUNÇÕES SOCIAIS DOS TEXTOS.
• Informativos;
• Expositivos;
• Numerados;
• Prescritivos;
• Literário;
• Argumentativo.
Segundo Bakhtin (1997), os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. Por essa relatividade a que se refere o autor, pode-se entender que o gênero permite certa flexibilidade quanto à sua composição, favorecendo uma categorização no próprio gênero, isto é, a criação de um subgênero.
• TIPOS TEXTUAIS COMO FERRAMENTA.
Para Bakhtin (1997), quando um indivíduo utiliza a língua, sempre o faz por meio de um tipo de texto ainda que possa não ter consciência dessa, ou seja, a escolha de um tipo é um dos passos- se não o primeiro- a ser seguido no processo de comunicação.
Por isso, os tipos textuais podem ser uma ferramenta que está a disposição do falante, sendo por ele escolhidos da maneira que melhor lhe convém para, no processo de comunicação, auxiliá-lo na sua expressão lingüística.
Tomar um tipo textual como uma estrutura básica normalmente usada em uma determinada situação o torna uma valiosa “ferramenta” que o falante procura, guia e controla
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