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Palestra sobre Metodologia Científica

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Por:   •  2/10/2014  •  Seminário  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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Para formar cidadãos pensantes, a universidade precisa de ambiente em que circulem críticas o próprio modelo de ensino

A pesquisa tem sido entendida, ao longo do percurso escolar, como uma tarefa que consiste em ir à biblioteca, procurar um livro e copiar alguma parte relacionada aos assuntos dado. Às vezes, são feitas cópias de vários livros. Essa é a forma como os alunos têm aprendido a pesquisar, e o professor tem ensinado. Quando o aluno chegar à pós-graduação, ele precisará produzir textos e entrará em desespero: como produzir, se durante todos esses anos apenas aprendeu a copiar?

E mesmo na pós-graduação, o aluno não se verá livre do modelo de cópia: ele escreverá sua monografia, copiando trechos, parafraseando outros, copiando autores estrangeiros (porque o nosso ensino não forma teóricos, pensantes, mas copistas, subalternos), sem que tenha acrescentado uma única linha do que pensa relativamente ao assunto àquela teia de colagens que julga – orgulhoso- tratar-se de uma pesquisa.

A situação acima expõe um problema que reforça o nosso subdesenvolvimento cultural e científico: desde o ensino básico o aluno aprende que copiar é o único método de ensino que existe e que aprender corresponde dezenas de folhas copiadas da lousa, repassadas por um professor. Por sua vez, o mestre ensina como se o aluno fosse um mero copista, ignorante, dependente e subalterno, que está lá apenas para escutar, anotar e receber p “saber” proveniente do mestre.

Evidentemente que existe a necessidade de conteúdo, mas este é repassado exatamente com a finalidade de memorização, para que os alunos devolvam na prova tal qual foi passado. Por que não questionarmos os conteúdos transmitidos? Adotando duas posturas reflexivas? Primeira, precisamos saber por que estamos passando esses conteúdos aos alunos; segunda, precisamos refletir de que maneira estamos passando esses mesmos conteúdos.

De maneira geral, parece que nas escolas – e nas universidades – a regra é copiar, como se nesses ambientes professores e alunos não pudessem mais criar, produzir, expor suas idéias, presos que estão a um modelo de ensino cujo pressuposto básico se concentra no não-pensar.

Como querer formar cidadãos críticos, pensantes, que alteram a estrutura vigente, se o ambiente em que se formam essas pessoas, e as pessoas responsáveis por essa formação, não acolhe sequer a crítica em relação ao próprio modelos de ensino proposto? Se a liberdade de crítica esbarra no momento em que se questiona o próprio contexto em que é proposta tal crítica?

Por que a criança, quando entra na escola, tem um enorme potencial é espontânea, altamente criativa, não tem medo de encarar a folha de papel e, à medida que progride nas séries, ela passa a temer o novo, tem medo de escrever, desenvolve hábitos nocivos à sua espontaneidade e à sua criatividade, tornando-se “mais uma” nesse mundo? O que nós, professores, estamos fazendo com as crianças em sua trajetória escolar? A universidade precisa olhar para elas, sim, ao repensar que tipo de profissional está formando, que tipo de profissional está formando esses profissionais e que modelos de ensino está por trás de tudo isso. Do contrário, infelizmente, estaremos tão-somente reproduzindo as mediocridade, formando pessoas que não conseguem olhr para além do próprio umbigo.

Aula de Metodologia Científica

Nome: Fernanda Moreira de Paula. 3º ADM C

Resumo

A pesquisa tem sido entendida, ao longo do percurso escolar, como uma tarefa que consiste em ir à biblioteca, procurar um livro e copiar alguma parte relacionada ao assunto dado. Às vezes, são feitas cópias de vários livros. Essa é a forma como os alunos têm aprendido a pesquisar. O mestre ensina como se o aluno fosse um mero copista, ignorante, dependente e subalterno, que está lá apenas para escutar, anotar e receber o “saber” proveniente do mestre.

Evidentemente que existe a necessidade de conteúdo, mas este é repassado exatamente com a finalidade de memorização, para que os alunos devolvam na prova tal qual foi passado.

Primeiramente, precisamos saber por que estamos passando esses conteúdos aos alunos; segunda, precisamos refletir de que maneira estamos passando esses mesmos conteúdos.

Como querer formar cidadãos críticos, pensantes, que alterem a estrutura vigente,

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