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Principais Mudanças Do Acordo Ortográfico

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Por:   •  19/11/2014  •  1.055 Palavras (5 Páginas)  •  211 Visualizações

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As Mudanças Principais

Esta página identifica e descreve, de forma simplificada, todas as regras de escrita que mudam com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO), de 1990, face ao Acordo de 1945, que substitui em Portugal, PALOP e Timor, e face ao Formulário Ortográfico de 1943, que substitui no Brasil. As mudanças que afetam apenas a grafia usada no Brasil são marcadas a violeta; as que incidem sobre a forma de escrever nos restantes países são indicadas a azul.

Para ler os critérios de aplicação do AO ao VOP, consulte a descrição detalhada.

Hífen

antirrevolucionar

codependente

De modo geral, deixa de se usar hífen em palavras prefixadas. Por exemplo, passa a escrever-se codependente e contraindicação em vez de co-dependente e contra-indicação. Mesmo nos casos em que o segundo elemento da palavra prefixada começa por r ou s deixa de se usar hífen, duplicando-se antes essa letra: antirrevolucionar e não anti-revolucionar, contrassenha e não contra-senha. No entanto, continuam a existir alguns casos em que o hífen é usado em palavras deste tipo: quando a palavra prefixada começa por h (anti-herói) e quando a última letra do prefixo é igual à primeira letra da palavra prefixada (mantém-se contra-ataque, por exemplo).*. Há ainda alguns prefixos que levam sempre hífen: ex- (com sentido de anterioridade) e prefixos com acento gráfico, como pré- e pró-. Em todos os outros casos, as palavras prefixadas não são divididas por hífen.

fim de semana

As locuções, quando o eram, deixam de ser escritas com hífen: fim de semana e não fim-de-semana; cor de vinho e não cor-de-vinho.

anti-/-incêndio

Passa a ser obrigatório (anteriormente era opcional) repetir o hífen na linha seguinte nos casos em que a translineação se faz onde exista já um hífen: anti-/-incêndio.

há de

As formas monossilábicas de haver deixam ser ligadas por hífen à preposição de: há de e não há-de.

Acento

tônico/tónico

O uso do acento circunflexo ou agudo nas vogais e e o passa a depender da forma como essas vogais são lidas em cada país. Visto que a pronúncia de palavras como tônico / tónico é diferente no Brasil e nos restantes países, na prática continua a escrever-se da mesma forma: em Portugal, nos PALOP e em Timor continua a escrever-se tónico, no Brasil mantém-se a forma tônico.

pela, pera, para

Algumas palavras que antes tinham acento gráfico apenas para serem distinguidas de homógrafos (ou seja, de palavras que se escrevem da mesma forma) deixam de ser acentuadas com o AO: assim, escreve-se agora pelo e não pêlo, deixando de se distinguir da contração da preposição por com o artigo definido o. Da mesma forma, passa a escrever-se pela e não péla, para e não pára (imperativo singular do verbo parar).*

joia, ideia

Segundo as novas regras, os ditongos tónicos na penúltima sílaba deixam de ser marcados com acento gráfico: assim, palavras como jóia e paranóico passam a escrever-se joia e paranoico. No Brasil, esta regra aplica-se também às palavras com ditongo ei tónico, que no Brasil eram até aqui escritas com acento e passam a ser escritas como nos restantes países, ideia e nucleico.

desague, baiuca

As formas verbais de verbos cujo infinitivo termina em -guar, como desaguar, e em -quar, como adequar, com u acentuado depois de g ou q, deixam de ser marcadas com diacrítico - adeque e não adeqúe para o conjuntivo presente e o imperativo de adequar. No Brasil, também desaparecem os acentos gráficos nas vogais tónicas i e u quando são antecedidas de um ditongo: baiúca passa a escrever-se baiuca, saiinha passa a ser a forma correta da palavra que antes se escrevia saiínha.

Consoantes Mudas

ação, colecionador, atual, ótimo Quando precedem um t, ç ou c, as letras c e p passam a escrever-se apenas se forem pronunciadas como consoantes: ação em vez de acção, ótimo por óptimo. Nas sequências mpt, mpc e mpç o m passa a ser escrito n quando o p não se escreve: perentório e não peremptório. Em todos estes casos, quando a letra é

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