Produção De Texto

I. INTRODUÇÃO

Até que ponto gêneros textuais pode ser aproximado é uma questão que tem sido abordada em vários trabalhos, também por representarem manifestações culturais e estarem ligados a fatos que alteram decisões sociais, tendo em vista que toda literatura e meios de informação são formadores de opinião.

Ao iniciar este trabalho, podemos definir um texto de duas formas:

. A primeira esta na organização e estruturação, isto é, um objeto de comunicação entre um destinador e um destinatário, portanto é um objeto de significação;

. A segunda o texto encontra seu espaço entre os objetos culturais, inserido numa sociedade e determinado por ideologias específicas. Nesse caso, é necessário o seu contexto sócio histórico.

Nestas considerações o texto torna-se objeto de comunicação entre dois sujeitos, criando assim possibilidade de aplicação da análise externa do texto.

Os gêneros textuais aqui apresentados estão vinculados ao letramento, portanto discutiremos sua função social que a nosso ver é preparar o homem para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

II - ETAPA 1

1.1-Concepção de Leitura

Leitura é a ação de ler algo. É o hábito de ler. Sendo uma forma como se interpreta um conjunto de informações (presentes em um livro, uma notícia de jornal, etc), ou um determinado acontecimento. É uma interpretação pessoal. O hábito de leitura é uma prática extremamente importante para desenvolver o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação. O prazer da leitura deve ser despertado logo na infância. Ler faz parte da formação individual de cada um. A leitura estimula a imaginação, proporciona a descoberta de diferentes hábitos e culturas, sobre o fenômeno da leitura, mas espeficamente sobre a estratégia da leitura tem como objetivo consolidar pratica efetiva nas salas de aula que visse à formação de leitores competentes. Para isso, utiliza uma sequência didática, com diferentes textos a fim de ampliar o conhecimento sobre diferentes capacidades de leitura. Durante muitos anos a escola só esteve preocupada em transmitir aos seus educandos a competência superficial da leitura, na qual só desenvolve a decodificação e extração de informações explicita no texto.

1.2-Estratégias de Leitura

Além das concepções de leitura também temos as estratégias de leitura que nos possibilita obter, avaliar e utilizar a informação que contém o texto. Há estratégias de seleção, de antecipação, de inferência e de verificação.

Estratégias de seleção permitem que o leitor se atenha apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes. Estratégias de antecipação tornam possível prever o que ainda está por vir, com base em informações explicitas e em suposições. Estratégias de interferências permitem captar que não está dito no texto de forma explicita. A inferência é aquilo que entendemos, mas não está escrito. As estratégias de leitura dizem respeito as formas utilizadas pelo leitor para facilitar a compreensão dos dados informativos de um texto. Assim, os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, uma vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma.

Algumas pessoas encontram dificuldades em ler, pois acham cansativo, monótonos e difíceis. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, o individuo ainda não encontrou um meio estratégico para promover sua leitura de maneira prática.

Leitura em voz alta- enquanto lê em voz alta, a concentração é facilitada já que a leitura silenciosa pode sofrer interferências de pensamentos alheios ao assunto tratado no texto.

Exposição de pensamentos – é quando o leitor expõe, verbaliza o que está pensando a respeito do que lê. Esta prática desperta o interesse da pessoa por aquela leitura sem que perceba.

Identificação dos fatores chaves- o leitor identifica os elementos mais importantes da narrativa: os verbos, as personalidades as características e qualidades principais. Qual o objetivo do texto? E para qual o tipo de leitor? Qual posicionamento do autor: a favor ou contra? Perguntas como estas são feitas e respondias pelo próprio leitor depois de analisadas novamente no texto.

Antecipação das informações - diz respeito ao conhecimento prévio que o leitor possui a respeito do que lê. Assim, enquanto faz a leitura do que já sabe sobre o tema abordado e presumindo o que virá a seguir. Este método causa tranquilidade e conforto.

Questionário – fazer perguntas sobre o texto torna a leitura fácil para algumas pessoas. Trata-se de elaborar um questionário sobre a leitura, o qual é respondido pelo próprio leitor. Porém, há possibilidade do mesmo tecer uma pergunta ao lado de cada parágrafo que julgar mais importante. Assim, quando ler a pergunta que fez, saberá do que se trata o parágrafo em questão.

Resumo – fazer uma síntese à medida que lê. A cada período mais importante, o leitor escreve uma oração que resume em um papel ou então no próprio livro, ao lado do parágrafo, porém se o livro for seu.

III - ETAPA 2. Diferença entre Gêneros textuais e Mecanismo de Coesão

2.1- Gênero Textual

GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS PRESENTES NAS REVISTAS; VEJA/ÉPOCA/ISTO É/PAIS E FILHOS:

Constatamos em nossas pesquisas que o texto “São Henrique e Dia do Beijo” da Revista Bravo e Ilustrações escrito por Pacheco (2012), trata-se de uma crônica feita com a finalidade de agradar ao leitor. O autor expõe sua visão pessoal sobre o beijo, usa de ironia e às vezes de sarcasmo. Uma crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste no registro de fatos do cotidiano em linguagem literária, conotativa. A crônica é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

Já no texto “Dilma deve anunciar medidas para poupança nesta 5ª feira” da revista Veja (2012), mostra-se o gênero informativo passando informação ordenada e objetiva sobre as medidas políticas e econômicas para injetar dinheiro na economia do País. O texto informativo tem a função de informar o leitor a respeito de algum fato, de uma notícia de