Produção De Texto

LEITURA PRODUÇÃO TEXTUAL: UM DESAFIO INTERDISCIPLINAR¹

CORREA, Heloisa Scherer,²

¹Artigo desenvolvido pela professora da Escola Básica Estadual Érico Veríssimo/ Supervisora Bolsa

de Iniciação à Docência(PIBID)

-

UNIFRA/CAPES

²Professora

da Rede Estadual, graduada em Letras Português/Inglês

–

Pós

-

graduação

Interdisciplinaridade na Educação.

E

-

mail:

[e-mail]

;

RESUMO

O presente trabalho, de caráter qualitativo, busca a cria

ção de objetos

educacionais partindo de leituras e produções textuais de alunos do primeiro

ano do Ensino Médio da Escola Básica Estadual Érico Veríssimo, através do

desenvolvimento de propostas interdisciplinares que serão apresentadas em

seminário, na

mostra pedagógica e veiculadas na Rádio da escola. . O objetivo

deste trabalho é resgatar o interesse pela leitura, produção textual e artística,

permitindo a articulação da percepção, imaginação, emoção e sensibilidade

com a realidade para promover ativid

ades transformadoras de forma que o

aluno tenha uma formação integral.

Palavras chave:

leitura; produção textual; in

terdisciplinaridade;metodologia

.

1.INTRODUÇÃO

“

A leitura é muito mais que mera decodificação de sinais, é o processo de se

adentrar no texto, de perceber sentimentos, idéias e valores. Leitura assim percebida,

provoca e é provocada pela interdisciplinaridade” . Zeger,1998.

Na visão interdisciplinar o l

eitor, já não é visto apenas como um receptor passivo do

texto, mas aquele que produz o sentido interage com o texto ao contexto em que vive.

Questionar o texto, revelar seus mistérios, suas tramas e desvendar sua estrutura

interna, supõe o desafio de

inter

-

relacionar os diversos conhecimentos científicos e

conhecimentos construídos pelas vivencias cotidianas.

A exemplo disso, o professor distribui o mesmo texto para seus alunos o texto é lido

diferencialmente por cada aluno. A relação “mágica” entre l

eitor e texto é recheada por

elementos que interferem na forma como ambos se apropriam mutuamente. Na maioria

das vezes, o autor não está presente para argumentar os significados de seu texto. No

entanto, o professor tem seu posicionamento e acredita que s

ó sua interpretação esta

correta, só seu ponto de vista é relevante, obstruindo assim, a capacidade de interpretação

do aluno através de suas experiências e sentimentos, tornando o texto um código

fechado em si mesmo, e o leitor em um receptor passivo d

e significados e de valores.

Não! Não é isso que buscamos! Nossa caminhada nos leva a um confronto. Não há

vidas idênticas nem historias individuais que não apresentem muitas diferenças e

semelhanças.

A nossa pratica pedagógica vem buscando alternativas pa

ra encontrar caminhos que

alterem a lógica, que está ai, na frente de nossos olhos, dizendo que encontramos em

nossos alunos, leitores reprodutores daquilo os impuseram como verdade.

Segundo relato de Moacir Scliar,

-

Saber escrever pressupõe, antes de qua

lquer coisa,

saber ler e pensar. O pensamento é expresso por palavras que são registradas na escrita,

que por sua vez é interpretada pela leitura

-

Como essas atividades estão intimamente

relacionadas, pode

-

se concluir que: quem não pensa, não escreve.

Po

de

-

se dizer também que a leitura é anterior à produção de texto; assim ler e

escrever são ações indispensáveis e, portanto, básicas para alguém conseguir uma boa

produção textual.

Ler, portanto, é fundamental para escrever, mas não basta ler, é preciso e

ntender o

que se lê. Entender o que se lê significa ir alem do simples reconhecimento do significado

das palavras que aprecem no texto, ou seja, é preciso compreender o sentido das frases,