“Quem procura trabalho, não pode encontrar escravidão”.

“Quem procura trabalho, não pode encontrar escravidão”.

        O trabalho é primordial para que a dignidade humana possa ser construída. A labuta de cada indivíduo transforma a sociedade, pois este deve ser amplamente qualificado. No entanto, pessoas procuram países mais industrializados em busca de uma vida melhor.

        Durante o período de escravidão, apenas os filhos dos fazendeiros tinham direito a educação. Hoje em dia, é direito de o cidadão brasileiro ter acesso, no entanto, a carência do ensino público qualificado faz com que estes se tornem inapta a encontrar um emprego digno, com condições que se iguala ao trabalho escravo. No entanto, os brasileiros que dispuseram de uma boa educação e foram preparados para o mercado de trabalho, desfrutam do aceitamento e apoio por parte da burguesia.

        Em julho de 2015, a Polícia Civil libertou 18 peruanos vítimas de trabalho escravo em uma oficina de costura clandestina na cidade de São Paulo, estes que, eram mantidos em cárcere privado no local. Casos desse gênero acontecem diariamente em todo o país, com propostas de 2 mil reais mensal, moradia, alimentação, enfim, uma vida melhor do que levavam no lugar oriundo. Ao chegarem ao destino, deparam-se com uma realidade precária, tendo de dormir no chão, em porões frios, além de trabalharem até 16h diárias.

        Para evitar situações de tratamento desumano, dever-se-ia fiscalizar de fato as relações trabalhistas, cobrando e exigindo o pagamento de multas com valor considerável para empresas que utilizam do trabalho escravo com o objetivo de concentrar lucros. Ademais, proporcionar qualificação desde o ensino fundamental, para que os jovens estejam preparados para ingressar no mercado de trabalho. A quantia cobrada seria repassada para escolas públicas incentivando o estudo e preparo dos alunos. Dessa maneira poderemos pensar em trabalho e condições dignas para manutenção equilibrada da sociedade.