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Por:   •  28/5/2014  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  1.095 Visualizações

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Português1

(ENEM) – Érico Veríssimo relata, em suas memórias, um episódio da adolescência que teve influência significativa em sua carreira de escritor.

Lembro-me de que certa noite — eu teria uns quatorze anos, quando muito — encarregaram-me de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam “carneado”. (...) Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode agüentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? (...)

Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.

(VERÍSSIMO, Érico. Solo de Clarineta. Tomo I.

Porto Alegre: Editora Globo, 1978.)

Neste texto, por meio da metáfora da lâmpada que ilumina a escuridão, Érico Veríssimo define como uma das funções do escritor e, por extensão, da literatura:

a) criar a fantasia.

b) permitir o sonho.

c) denunciar o real.

d) criar o belo.

e) fugir da náusea.

2

FAVELA

Meio-dia.

O morro coxo cochila.

O sol resvala, devagarinho, pela rua,

torcida como uma costela.

Aquela casa, de janelas com dor de dente,

amarrou um coqueiro do lado.

Um pé de meia faz exercícios no arame.

Vizinha da frente grita no quintal:

— João! Ô João!

(Raul Bopp)

Assinale a alternativa que analisa incorretamente o poema transcrito anteriormente.

a) predomina a descrição objetiva pelo uso de comparações na caracterização das personagens.

b) Os elementos que compõem a paisagem são transfigurados pelo emissor-observador que privilegia a linguagem conotativa ou figurada.

c) O uso do vocativo “— João! Ô João!” é marca típica da descrição.

d) Em " Aquela casa, de janelas com dor de dente" o autor usa as palavras em seu sentido denotativo ou literal.

e) O índice temporal “meio-dia” é meramente circunstancial, servindo apenas para precisar o registro descritivo; o que predomina na descrição são os índices espaciais.

3

(Univ. Fed. Maranhão) – O verbo da oração “Os pesquisadores orientarão os alunos” terá, na voz passiva, a forma

a) haverão de orientar.

b) haviam orientado.

c) orientaram-se.

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