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Por: leh.carnauba • 10/4/2022 • Dissertação • 331 Palavras (2 Páginas) • 147 Visualizações
Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo se constitui em uma modernidade líquida devido a instabilidade e rapidez dos processos e das relações humanas, por outro lado os jovens são as pessoas que se distanciam de tal lógica. O grupo etário busca atingir seus objetivos de maneira mais rápida, reprimindo o tempo e a paciência que são necessários ofertar para tais situações, sendo assim acabam desenvolvendo quadros de depressão pela frustração e ansiedade de não conquistar imediatamente o que almejam.
A Organização Mundial da Saúde define a depressão como um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas. Em adição, a OMS afirma que essa doença afeta 322 milhões de pessoas no mundo e 11,5 milhões de brasileiros, e o número tende a crescer durante os anos.
Em segundo momento, a sociedade contribui muito para o aumento da depressão entre os jovens. As significativas pressões de exercer inúmeros papéis sociais de maneira eficiente acabam sobrecarregando os sujeitos. O adolescente não está preparado para tanta responsabilidade sem um prévio conhecimento e preparação, tanto por parte do meio educacional quanto por parte da família. Tal fase deve ser vivida como uma experiência voltada ao desenvolvimento pessoal e não como um tormento, e devido à tanta expectativa o jovem se resume a viver com o stress, quadro que pode ocasionar a depressão futuramente.
Portanto, diante do exposto antes que a depressão é uma doença muito comum que afeta os jovens no geral, é preciso intervir. Decerto, a Organização Mundial da Saúde deve, junto com a mídia e as escolas, criar campanhas informativas para a conscientização da gravidade da doença, e não apenas no mês de setembro. Tal ação poderá tornar mais fácil a identificação dos sintomas e a facilitação do acesso ao tratamento, pela distribuição gratuita dos medicamentos utilizados para combater o distúrbio, priorizando o enfrentamento dessa doença nos sistemas locais de saúde de cada país.
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