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Redação: Trotes Universitários

Por:   •  27/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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A crise dos refugiados da Europa é agora uma situação de calamidade pública. A partir do começo de 2015, a Europa têm presenciado o maior fluxo de refugiados já visto. É a pior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial. A Primavera Arábica de 2011, foi responsável por derrubar diversos regimes autoritários, contudo, a família Assad se recusou a deixar o poder, e a Síria vêm enfrentando quatro anos de guerra civil, somando mais de 230.000 mortos. O país ficou dividido entre o Estado Islâmico - os Jihadistas - que disputam território enquanto lutam contra as tropas de Bashar al-Assad.

A guerra civil está se tornando cada vez mais cruel, forçando famílias inteiras a abandonar seu país de origem. Com a única ânsia de salvar suas vidas, esses se colocam em situações arriscadas, na grande maioria, tentando chegar à Europa por meio de embarcações, muitas das vezes superlotadas. Há apenas alguns dias, a imagem de uma criança morta ao sul da faixa asiática com a Turquia tornou-se viral, e várias campanhas em prol do fim da guerra começaram a surgir com mais força. A foto vem sendo reproduzida por vários usuários das redes sociais, utilizando a frase “A humanidade se choca contra a costa”. Nesse mesmo incidente, ao menos doze refugiados morreram enquanto tentavam atravessar a faixa de água que separa a Turquia da ilha grega de Kos.

Por conta da situação econômica, a Alemanha é um dos destinos mais habituais dos refugiados. Quando perguntada, Hanna, cidadã de Damasco, disse estar exausta, “não só de enfrentar a morte todos os dias, seja por causa dos combates, dos barris explosivos, ou dos morteiros. É psicologicamente insuportável”. Todavia, apesar de grande parte dos jovens recém formados se dispersassem, outros, se mantém, como é o caso de Munir S, que explica:. “Você abandonaria sua mãe se ela estivesse doente? A Síria está doente, mas eu não penso em partir e deixar a minha casa para uns barbudos embrutecidos”.

Em meio à guerra, a maioria dos países da União Europeia são responsáveis por abrigar e auxiliar os refugiados em sua fuga. Apesar disso, alguns países como a Hungria e Eslovênia vêm tentando frear a entrada de refugiados. Nestes dois países foram anunciados há pouco tempo, o fechamento de fronteiras com a Eslôvenia e Croácia. Reforços na blindagem e cercas de arame se fazem necessários para a obstrução das áreas de passagem. O secretário de Estado do Interior esloveno, afirmou que seu país não admitirá mais de 2.500 refugiados por dia, e o vice-ministro da Grécia, Mouzalas, afirmou que não pode resolver a crise migratória enfrentada pelo país. Por isso, pediu a intervenção da União Europeia e a ajuda para que o problema seja tratado pela ONU.

Frente a isso, por que então que as grandes potências mundiais não interferem? A Rússia iniciou uma intervenção militar no dia 30 de setembro na Síria. Foi muito criticada por supostamente apoiar o regime de Assad e atacar alguns rebeldes moderados e não combater o Estado Islâmico. Nesse dilema, os Estados Unidos se encontram divididos sobre em que parte atuar. Se suas tropas vão contra

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