Redação Juridica
Trabalho Escolar: Redação Juridica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: leo3699 • 26/11/2014 • 447 Palavras (2 Páginas) • 279 Visualizações
Caso 13
RESPOSTA:
PARECER
EMENTA
HOMICÍDIO QUALIFICADO. Direito à Vida - Motivo Fútil
– Insanidade Mental. Parecer favorável à condenação.
RELATÓRIO
Trata-se de Homicídio Qualificado por Motivo Fútil.
O Réu Alfredinho Pitanga, após ter ingerido em um botequim algumas doses de bebida alcoólica (cachaça),
ao retornar a sua residência constatou que o jantar não havia sido preparado por sua amásia Natalina Maria de
Jesus, motivo pelo qual a agrediu com uma faca de cozinha, causando-lhe ferimentos profundos na região do
tórax.
Socorrida imediatamente por vizinhos, Natalina Maria foi levada a um hospital e submetida à intervenção
cirúrgica. Em razão da gravidade de seu estado de saúde, ficou internada, vindo falecer quarenta dias após a data
do fato.
Apanhado que foi em estado de flagrante delito, Alfredinho permaneceu preso e o Ministério Público aditou
a denúncia para adequar o fato ao tipo definido no art. 121, § 2º, Inciso II do CP, isso porque restou evidenciado
que a morte da vítima decorreu dos ferimentos causados por Alfredinho.
No curso da ação penal, surgiram indícios de insanidade mental de Alfredinho, razão pela qual, o
magistrado determinou a instauração do processo incidente. Os peritos concluíram que Alfredinho era
mentalmente são, ao tempo do crime, e que sua incapacidade absoluta de compreender o caráter criminoso do
fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento era superveniente.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
(Pró-tese) O Réu Alfredinho Pitanga deve ser responsabilizado por homicídio qualificado porque causou a
morte da Sra. Natalina Maria de Jesus, e também por ter sido causado por motivo fútil, além o fato do mesmo
encontrar-se em estado de embriaguês no momento de cometimento do delito e não ter prestado socorro à vítima.
(Oposição) Embora a defesa possa alegar insanidade mental do Réu, tal fato não deva ser levado em
consideração, pois os peritos concluíram que Alfredinho era mentalmente são, ao tempo do crime, e que sua
incapacidade absoluta de compreender o caráter criminoso do fato e de determinar-se de acordo com esse
entendimento era superveniente.
(Autoridade) Conforme a legislação brasileira todo aquele que matar alguém por motivo fútil deve
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