Renascimento - Idade Moderna (1301-1500) - XV-XVI

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Assim muitos comerciantes europeus, fizeram riquezas e acumularam fortunas.

Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos e escritores.

Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira (mecenato) aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas e esculturas aos artistas.

Logo, o homem é valorizado e vangloriado por sua razão e sua capacidade de raciocínio bem como a natureza, pois é concreta e visível. Com isso o humanismo e antropocentrismo se despontam em oposição ao teocentrismo, ao divino, ao sobrenatural.

Assim, a busca pela perfeição estética e a pureza das formas, trazem de volta os sonetos, a ode, a elegia, a écloga e a epopeia, inspirados em Homero, Platão e Virgílio.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a grandes quantidades de locais de produção artística e intelectual. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova. Por esse motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.