Resenha Caçadores de Obras-Primas

RESENHA CRÍTICA

O enredo do filme retrata a Europa no inicio do ano de 1945, em meio a Segunda Guerra Mundial. Conforme Hitler vai perdendo a guerra e abandonando os territórios ocupados, os exércitos aliados comemoram as vitórias conquistadas. Em meio a isto, o protagonista do filme, Frank Stokes, consegue persuadir o governo americano de que a vitória não teria qualquer significado se as obras primas roubadas pelos nazistas fossem perdidas ou destruídas durante o conflito. Assim, Frank, juntamente com outros seis experientes em obras de arte, se dirige Europa adentro em busca dos patrimônios artísticos da humanidade.

 A missão é vista com descrédito por muitos, que insistem na importância de salvar vidas humanas ao invés de salvar quadros ou esculturas. Mas Stokes e seus parceiros insistem que recuperar tais obras seria salvar a própria cultura mundial, que é o que nos define, que é o que marca a nossa essência.

 O objetivo logo se torna uma corrida contra o tempo uma vez que os aliados recebem a informação de que Hitler ordenou que, caso morresse, todos os arquivos e obras de arte deveriam ser destruídos. O problema é que as localizações das obras-primas em questão são secretas, e conseguir descobri-las se torna muito difícil, até que surge Claire Simone, curadora de um museu francês, que esteve próxima suficiente dos nazistas a ponto de pistas do paradeiro das obras.

Assim, reunidas algumas pistas, os exploradores das obras-primas vão à caça do objetivo proposto, sendo que a trama intercala momentos de aventura com sarcasmo e humor. Ponto que torna o filme ainda mais interessante é que retrata uma história verídica. Trata-se de uma homenagem aos heróis anônimos da Segunda Guerra Mundial que arriscaram a vida para resgatar as obras de arte européias que poderiam ter sido perdidas em meio ao caos vividos durante o conflito. Retrata, claramente, um lado da historia da Guerra que a maioria não conhecia e que por esse motivo merece ser divulgada e assistida.