RESENHA DA OBRA "COACHING - PARA APRIMORAR O DESEMPENHO: OS PRINCÍPIOS DA PRÁTICA DO COACHING E DA LIDERANÇA"
Pesquisas Acadêmicas: RESENHA DA OBRA "COACHING - PARA APRIMORAR O DESEMPENHO: OS PRINCÍPIOS DA PRÁTICA DO COACHING E DA LIDERANÇA". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tomaz.neto • 28/9/2014 • 850 Palavras (4 Páginas) • 2.106 Visualizações
O livro COACHING – Para aprimorar o desempenho do autor John Whitmore aborda em quatro partes os princípios e a prática do Coaching, a liderança para o alto desempenho e, a transformação pelo coaching, utilizando conceitos de desempenho, motivação e autoconfiança, exemplos em ambientes desportivos e empresariais com a prática do coaching, o desenvolvimento da equipe, o modo do treinamento, o desafio da liderança e a inteligência emocional.
O termo Coaching se originou no esporte e vem do verbo to coach com o significado de treinar, de instruir, de ajudar a aprender ao invés de ensinar. A intenção por trás de todas as interações do coaching é desenvolver a autoconfiança da pessoa em treinamento. É dessa forma que as pessoas se sentem capazes de realizar as atividades de um nível acima do que está acomodado a fazer. O primeiro passo é vencer a si mesmo. Os princípios e a prática do Coaching como “um modo de ser” se insere nas relações pessoais e profissionais, instigando a autoconfiança e almejando o desbloqueio do potencial que estagna o desempenho, baseado no modelo quadruplo do crescimento: metas, realidade, opções e vontade.
No mundo empresarial, o gerente que pratica o coaching gerencia seu tempo a fim de treinar seus subordinados a ligar o conhecimento à ação constante, fortalecendo a autoconfiança e mostrando que são capazes de lidar com quaisquer situações sem a ordem direta do gerente, com consciência e responsabilidade. O livro aborda que devemos ver as pessoas em termos de seu futuro potencial, não de seu desempenho passado. O gerente precisa ser um mentor e obter o máximo dos funcionários e o potencial escondido, estabelecendo metas positivamente definidas, éticas e atingíveis junto à equipe. E, com essa mudança de comportamento dado por esta prática, a cultura organizacional também passa a mudar, em que a hierarquia dará lugar ao apoio, a culpa dará lugar a avaliação franca, os motivadores externos serão substituídos pela automotivação, as barreiras de proteção cairão à medida que as equipes se desenvolverem e, as mudanças já não serão temidas.
A prática do coaching se baseia nas definições de desempenho, aprendizagem, motivação e autoconfiança, em avaliação, desenvolvimento e treinamento. Desempenho é definir seus próprios padrões mais elevados que ultrapassam o que os outros exijam ou esperam. Sobre a aprendizagem, o autor cita “Não precisamos saber fazer algo para ser capaz de fazê-lo. Aprendemos a andar, a correr, andar de bicicleta e pegar uma bola sem instruções.”. É necessário tentar. A motivação e a autoconfiança são interligadas. Em todo o livro, são dois termos bastante utilizados. Pela teoria de Maslow, a autoconfiança (autoestima) é uma necessidade do ser humano que junto a status e reconhecimento são fatores motivacionais. É o se sentir útil que o impulsiona, além da boa interação com a equipe, a liberdade de se expressar, poder listar as qualidades que se precisa ter e que gostaria que os colegas de trabalho tivessem e as auto avaliações.
O coaching, apesar de não ser novo, é pouco conhecido pelas empresas e, isto as leva a ter receio em aderir. Os gerentes buscam formas de agilizar cada vez mais os processos e, reclamam constantemente de tempo. Então, por que treinar? Por que modificar o ambiente e a cultura da empresa? Por que readequar a empresa? A prática do coaching
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