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Resenha Critica do filme Caixa Dois - 2007

Por:   •  30/6/2019  •  Resenha  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  561 Visualizações

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Resenha Critica do filme Caixa Dois - 2007

No filme Luiz Fernando é um poderoso banqueiro – corrupto – que recebe um cheque no valor de 50 milhões, e precisa realizar uma transação ‘ilegal’ para que possa receber esse valor sem suspeitas. Porém tudo começa a desandar quando o ‘doleiro’ que costuma prestar esse serviço a ele tem um enfarto e entra em coma profundo, fazendo com que Luiz Fernando recorra a encontrar um “laranja”. A solução encontrada foi usar a sua secretária – Ângela – para isso, oferecendo a ela uma certa quantia em troca.

Em outro ponto da história temos Roberto, um bancário dedicado, que trabalha para o banco de Luiz Fernando e é demitido juntamente com mais seiscentos funcionários, como resultado da informatização do banco. Casado com ele, Angelina, uma professora trabalhadora e honesta. Na situação que se encontra após sua demissão, Roberto ainda desacredita que mesmo depois de ter dedicado 25 anos ao banco, ele foi descartado sem nenhuma consideração, acreditando ele ser “amigo” de Luiz F. por ter lhe passado a manteiga em um evento organizado pela empresa. Mal entendido esse que se dá por conta da imagem que é passada por Luiz F., de alguém que venceu vindo de baixo, de forma honesta e que possui enormes agradecimentos aos seus funcionários.

Esses pontos chaves se encontram quando Romeiro, o assistente de Luiz F. comete um erro durante a transação para a conta de Angela, e, devido a um único digito, os 50 milhões vão parar na conta da esposa de Roberto, Angelina.

Após descobrir que a conta ‘premiada’ havia sido a da sogra de sua secretária, Luiz F. não pensa duas vezes em mandar ela ir convencer a mesma a autorizar o estorno. Luiz tentou de diversas formas convence-la, oferecendo certas quantias em troca. Porém não tendo sucesso.

O filme trata-se de uma sátira social que retrata temas como a ética, o desemprego e em principal, a corrupção.

Durante todo o filme, apesar do humor, pode-se perceber que as cenas onde Luiz F. negocia suas transações/lavagem de dinheiro são imorais. E que se trata de uma pessoa que usa e abusa sem pensar duas vezes de subornos, intimidações e etc, tudo que estiver em seu alcance para chegar ao seu objetivo.

No desenrolar da trama nota-se que ele não é o único envolvido nos atos ilícitos, temos também sua secretária e seu assistente/assessor que procuram por ganhos extras ou simplesmente um futuro melhor.

Seu assistente/assessor Romeiro, formado em uma das universidades mais conhecidas do mundo, Harvard, é questionado diversas vezes pelos personagens que ficam intrigados com o fato dele trabalhar para um “pilantra”, sendo que poderia encontrar algo que o valorizasse mais.

Quando Roberto que é um funcionário dedicado que trabalhou por 25 anos é demitido podemos notar a ‘exploração’ pela qual ele passou durante esse tempo. E que em momento nenhum o banco reconhece os esforços dele, que acreditava fielmente nos valores morais da instituição e de seu acionista principal.

A ética é uma questão que é muito levantada pelo filme, em todo o seu desenvolvimento, tanto com as ações do banqueiro, com também pela postura que a família de Roberto tomou, quando a quantia que estava em jogo se tratava de 50 milhões, onde param para questionar seus valores como moralidade

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