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Resenha Literária - O Monge E O Executivo

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Por:   •  5/9/2013  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  673 Visualizações

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O livro “O Monge e o Executivo” narra as experiências de John Daily, um homem bem sucedido, casado há 18 anos com Rachel, pai de John Jr e Sara, aparentemente viviam de maneira confortável e feliz. Porém sem que ele se desse em conta sua vida se desestruturou, com problemas no trabalho, em sua família e até mesmo com o time de beisebol em que era treinador.

Após uma conversa com o pastor a pedido de sua esposa ele decide ir a um retiro espiritual de sete dias, vendo isso como um sacrifício para agradar a sua amada e pensando apenas em encontrar um ex-executivo de sucesso de uma das maiores empresas dos Estados Unidos da América, Leonard Hoffman chamado no mosteiro de Frade Simeão. Para John esse nome “Simeão” o intrigava pelas coincidências, pois o acompanhara desde o seu batismo até em seus sonhos.

O tema do retiro era voltado à essência da liderança, participando dele John e outras cinco pessoas também líderes em suas funções, sendo ministrado em aulas diárias por Simeão com o objetivo de ajudar o grupo a colocar as idéias no lugar e descobrir as causas das dificuldades em desempenhar seus papéis.

O personagem do frade procura deixar claro que liderança e gerência são coisas diferentes. Enquanto gerência costuma funcionar somente num certo período de tempo e define-se como gerenciar coisas e não pessoas, liderança é equivalente a influenciar pessoas a trabalhar entusiasmadas para um objetivo comum sendo que esta é a longo prazo, estimando um resultado final satisfatório a todos os envolvidos, chefe, empregado, empresa e cliente.

Seguindo esse contexto, relata-se que é preciso compreender poder e autoridade, explicitando que poder é uma faculdade de forçar as pessoas a fazer a vontade de outrem mesmo elas preferindo não a fazer, e já autoridade como uma habilidade de levar as pessoas a fazer espontaneamente a vontade do outro por causa de sua influência pessoal.

O autor destaca que a chave para a boa liderança é executar as tarefas à medida que se constroem os relacionamentos, pois não há liderança sem eles e para que isso de fato aconteça um líder deve ser parceiro, honesto, comprometido, ter respeito, pedir ajuda quando achar necessário e acima de tudo transmitir confiança, ela é a cola dos relacionamentos.

No que se diz respeito à arte de ouvir é abordado a importância de ser um bom ouvinte, mostrando que interromper as pessoas no meio de uma frase é enviar mensagens negativas e desrespeitosas o que deixa claro que a mente está ocupada com a resposta e chamando atenção para o fato de que se não se ouve não valoriza-se a opinião alheia.

Através de Simeão o autor ressalta que os melhores sentimentos da vida, como a alegria, são totalmente gratuitos e que os bens materiais nem sempre vem acompanhados de felicidade.

No segundo capítulo, James Hunter fala sobre o que são paradigmas demonstrando a necessidade de desafiá-los. Exemplificando a pirâmide da Administração que precisa ser modificada para a melhora no sistema de liderança, visando remover obstáculos, destacando que o cliente é o foco e deve ser o mais satisfeito, pois é através dele que a empresa terá sucesso, logo, o patrão ficará feliz com o desempenho de seus subordinados.

O autor abre uma discussão a respeito das necessidades e vontades citando a hierarquia das necessidades humanas, ou seja, a pirâmide de Maslow, afirmando que o líder deve identificá-las e satisfazê-las até certo ponto, percebendo as diferenças entre elas.

Segundo ele um líder deve servir e dá o exemplo de Jesus Cristo que mesmo sem ter poder influenciou e influencia pessoas do mundo inteiro que nunca coagiu ninguém para que o seguisse, sendo assim o resultado do seu sacrifício.

Ainda nesse contexto James Hunter traz em sua abordagem que as intenções pouco significam se não forem acompanhadas por ações e de acordo com ele as intenções somadas às ações concretizam a vontade.

No quarto capítulo do livro fala-se sobre o verbo mostrando como fator mais importante dentro da liderança o amor ágape definido por ele como o ato de se colocar a disposição dos outros, identificando e atendendo as necessidades. Trata-se de uma liderança “amorosa” em que o amor refere-se a comportamento, estimulando a construção de novas realidades. Assim liderança esta diretamente ligada ao amor. Hunter ressalta ainda que comportamentos positivos produzem sentimentos positivos.

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