Resenha crítica: Monteiro Lobato e a Infância na República Velha

Resenha crítica: Monteiro Lobato e a Infância na República Velha   Cilza Carla Bignotto

Loian de Souza Araújo   Eletrotécnica 5 A

O escritor Monteiro Lobato nascido em 18 de abril de 1882, é considerado o escritor brasileiro mais importante na literatura para crianças. Ele também escreveu livros para adultos e o seu tema era problemas sociais e econômicos sobre o Brasil. Nesse texto de Cilza Carla Bignotto é mostrado a época vivida por monteiro lobato, a autora mostra como era a infância na Republica velha, como era a educação na época, por volta de 1888, o período que o brasil passa de uma Monarquia para uma República, onde aconteceram várias transformações, como a abolição da escravidão para o trabalho livre, uma emigração de pessoas em massa para as cidades, saindo do meio rural, a industrialização e a urbanização. A maioria dessa população de brasileiros era pobre e analfabeta como citado no trecho da página 2 no primeiro parágrafo, penúltima linha: "um abismo separava, pois, a elite letrada da grande massa de analfabetos e gente com educação rudimentar". O grande preconceito da sociedade escravocrata permaneceria por muito tempo, de forma que a maioria da população infantil, as crianças negras e pobres, ficariam fora das escolas. Essas diversas populações tinham diferentes noções de infância, a autora fala que essa maneira está ligada aos modos diferentes de vida e de transformação cultural dos brasileiros que faziam parte da nova República federativa do Brasil. As crianças de imigrantes ou de escravos abolidos, vindos da zona rural para morar na cidade, em busca de melhores condições de vida, moravam em periferias e ajudavam seus pais trabalhando na rua e nas fabricas, sendo explorados pelos donos das indústrias, como eram crianças, era melhor para poder disciplinar e explorar. Já as crianças da classe alta eram educadas em casa ou em poucos colégios que existiam na época, elas recebiam educação do tipo "aristocrática, destinada antes a preparação de uma elite do que a educação de um povo", pagina 5, primeiro parágrafo, sétima linha. A criação era associada à ideia de castigo, eram tratados com rigidez e formalidade, As crianças de imigrantes ou de escravos abolidos, vindos da zona rural para morar na cidade, em busca de melhores condições de vida, moravam em periferias e ajudavam seus pais trabalhando na rua e nas fabricas, sendo explorados pelos donos das indústrias, como eram crianças, era melhor para poder disciplinar e explorar. Já as crianças da classe alta eram educadas em casa ou em poucos colégios que existiam na época, elas recebiam educação do tipo "aristocrática, destinada antes a preparação de uma elite do que a educação de um povo", pagina 5, primeiro parágrafo, sétima linha. A criação era associada à ideia de castigo, eram tratados com rigidez e formalidade. A República Velha pregava o ideal do moço sério, um adulto em miniatura, quieto e pronto a obedecer e aceitar os valores estabelecidos, a autora fala que essa visão aparece na crônica de João Vieira de Almeida, e ele tem como objetivo convocar as crianças para uma entrada rápida na vida adulta, em nome da pátria. A autora cita um livro publicado por Monteiro lobato “Urupês” e fala que ele fica entusiasmado com a possibilidade de um novo ensino técnico depois de ler Em redor da Escola Profissional Masculina de Aprínio Gonzaga, ele visita a escola e faz uma resenha elogiando. A autora por último, fala que monteiro lobato foi um escritor que rompeu essa tradição autoritária, “mergulhando no imaginário”, e inspirando o projeto de renovação educacional estabelecido após a revolução de 1930, quando os intelectuais passaram a pregar um novo sistema de ensino como forma de resolver os problemas do país. Esse texto escrito por Cilza Carla biggnoto é bem direto, é um texto bom, ela pega trechos escritos por Monteiro Lobato e expoem seus pensamentos, mostrando como na Republica Velha a vida de várias pessoas era difícil e que Monteiro lobato tentou passar isso.

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