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Resumo Do Livro "O Gaúcho"

Trabalho Universitário: Resumo Do Livro "O Gaúcho". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/7/2014  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  2.591 Visualizações

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Aspectos Gerais

Dados de identificação do livro

Título da obra: O Gaúcho

Área do Conhecimento: Língua Portuguesa/ Literatura

Ano: 1870

Autor do Livro: José de Alencar

Editora: Atica

Local de Publicação: São Paulo Ano da Publicação: 1998

1. Dados sumários sobre o autor e obras:

1.1. Pesquise a história da vida desse autor. ( Autor: nome completo, local e data de nascimento e morte; dados biográficos essenciais: época ou estilo da época, principais obras.

2. Personagens:

2.1. Nomeiem as mais importantes; identifique a protagosnista, antagonista e, em seguida, as secundarias. Aponte a descrição física utilizada pelo autor. Faça uma lista detalhada.

2.2. No desfecho da história, qual o destino dessas personagens?

3. Momento histórico e literário da obra:

3.1. Descreva características do movimento literártio e o contexto histórico a qual pertence á obra fazendo apontamentos e citações do livro. (texto entre 15 a 30 linhas).

Respostas:

1. Dados sumários sobre o autor e obras:

1.1. Pesquise a história da vida desse autor. ( Autor: nome completo, local e data de nascimento e morte; dados biográficos essenciais: época ou estilo da época, principais obras.

Nasceu em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.

José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema(1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.

Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870. Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda.

Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca totalmente confirmada, seria na verdade filho deMachado de Assis, dando respaldo para o romance Dom Casmurro. Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.

Produziu também romances urbanos (Senhora, 1875; Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado em 1893), regionalistas (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875) e históricos (Guerra dos Mascates, 1873), além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da Independência, Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado "Teatro José de Alencar".

2. Personagens:

2.1. Nomeiem as mais importantes; identifique a protagosnista, antagonista e, em seguida, as secundarias. Aponte a descrição física utilizada pelo autor. Faça uma lista detalhada.

Manuel Canho, João Canho, Bento Gonçalves, Francisca, Jacinta, Loureiro, D. Romero, Catita, Barreda.

Protagonista:

Manuel Canho - Era o cavaleiro moço de 22 anos quando muito, alto, de talhe delgado, mas robusto. Tinha a face tostada pelo sol e sombreada por um buço negro e já espesso. O rosto comprido, o nariz adunco, os olhos vivos e cintilantes davam à sua fisionomia a expressão brusca e alerta das aves de altanaria.

Antagonista:

João Canho - pai de Manuel, era o primeiro amansador ou peão de toda aquela campanha; à sua destreza em montar e governar o animal com qualquer das mãos deveu ele o apelido que adotou por nome.

Bento Gonçalves - coronel por excelência, aquele em quem o povo havia personificado o título, como o mais bravo e digno.

Secundarias:

Francisca – idosa, viúva de quarenta e cinco anos, conservava na tez o lustre da mocidade: tinha ainda uma bela fisionomia e passaria por formosa se não fora a excessiva gordura.

Jacinta - menina de quinze anos, e muito linda.

Catita - Seu talhe de treze anos, esbelto e airoso, não tinha as formas da donzela, mas já no requebro faceiro ressumbrava a graça feminina. Os olhos negros, como os cabelos, ela os trazia sempre a meio vendados pelas róseas pálpebras; por isso, quando alguma vez se desvendavam, parecia que seu rosto se tinha banhado em jorros de luz.

Félix - rapaz de 25 anos, tendo passado as rédeas pelo dedo mínimo da

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