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Resumo Livro

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Por:   •  21/3/2014  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  374 Visualizações

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A SEGUNDA OPINIÃO

O livro "A Segunda Opinião”, discute a questão e conclui que essa é uma medida acertada: "Sobre muitas doenças, impõe-se ouvir a opinião de um segundo médico, dado haver, quase sempre, mais de um caminho para a cura". Mas esclarece que não quer com isso dizer que se deva consultar outro médico por causa de uma doença banal. A segunda opinião estaria indicada para enfermidades que exigem intervenções de grande vulto, para as que não respondem devidamente ao tratamento instituído, e para as que deteriorizam a qualidade de vida ou que ameaçam sua duração.

O que levaria um paciente a pedir outra opinião médica quando já tem a de seu médico? Obviamente, a dúvida sobre o que lhe disse ou prescreveu o médico que o assiste. Se o paciente efetivamente confia em seu médico, dificilmente procurará outro para ouvir a segunda opinião. Poderá até agir assim, mas por orientação do profissional que o está tratando. Aceita até, na maioria das vezes, a indicação de quem deve procurar.

O que provocaria no enfermo essa desconfiança? Basicamente a falta de maiores referências ou segurança em relação à competência do médico que o atende, e uma deficiente relação médico-paciente. O paciente não se convenceu completamente de que o diagnóstico e/ou o tratamento a ele prescrito são os mais acertados. Isto nem sempre significa que falta conhecimentos profissionais ao doutor; mas, com certeza, falta-lhe domínio dos fundamentos que devem conduzir o seu comportamento diante do doente que trata.

O médico não deve medir esforços para esclarecer a seu paciente, de modo didático, competente, sincero e humanitário sobre sua doença e suas possibilidades de tratamentos e cura. Só assim o profissional terá condições de dividir com seu paciente a responsabilidade da terapêutica que instituir e o resultado dela decorrente.

Quem está doente tem direito de ser informado sobre o próprio estado de saúde. O modo como isto deve ser feito requer bom senso, conhecimento e didática. É importante que o médico compartilhe com o paciente e/ou com seus familiares mais próximos as várias opções de tratamento para sua doença, informe sobre os riscos de complicações e chances de cura. Ás vezes há mais de uma opção de tratamento para o mesmo mal. Cada pessoa tem características próprias e a medicina não é uma ciência exata. Nem sempre o que é bom para um paciente serve para o outro. Hipócrates, o pai da medicina, dizia que "não há doenças, há doentes".

A segunda opinião pode ser útil quando o paciente tem dúvidas sobre o seu diagnóstico e/ou sobre o tratamento que lhe foi proposto. Se o profissional é competente e sabe convencê-lo de que está conduzindo seu caso do melhor modo possível, o enfermo não encontrará motivos para sair por aí se angustiando com versões que podem diferir da primeira opinião. No mais, estará correndo o risco de acreditar e aceitar uma decisão médica melhor verbalizada, mais convincente, que atenda seus a anseios, mas que pode não ser o caminho

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