Resumo de Portugues
Por: rodrigoekaty • 7/10/2015 • Resenha • 27.022 Palavras (109 Páginas) • 293 Visualizações
Resumo – Português
Língua, linguagem e variação linguística.
TIPOS DE LINGUAGEM
- Linguagem: Todo sistema de sinais que serve de meio de comunicação entre indivíduos. Pode ser:
VERBAL: aquela que utiliza a língua.
NÃO VERBAL: outro código que não seja a palavra (música, dança, mímica, etc.).
MISTA: aquela que reúne diferentes linguagens (ex.: desenho, a palavra, o figurino, etc.).
Obs.: a linguagem digital permite armazenar e transmitir informações com características multissemióticas (múltiplos significados) pelos meios eletrônicos.
- Língua: É um sistema de representação socialmente construído, constituído por signos linguísticos.
- Signo: sinal, indicativos, indício, marca, símbolo. Pode ser:
SIGNOS VISUAIS: possibilitam a expressão de uma ideia substituindo determinados objetos (ex.: sinal vermelho do semáforo indicando “pare”.
- ÍCONE: signo que representa uma relação de semelhança ou analogia com o objeto a que se refere (ex.: fotografia, planta de uma residência, diagrama, etc.).
- ÍNDICE: signo que matem uma relação material causal, ou de contiguidade física, com o objeto a que se refere (ex.: a fumaça que indica fogo; a nuvem negra no céu, indicando chuva, etc.).
- SÍMBOLO: representação simbólica, é arbitrária, é imotivada (ex.: pomba branca – representa paz; vermelho – representa perigo, etc.).
SIGNOS LINGUÍSTICOS: unidade de significação que possui dupla face:
- Significante (parte material, concreta – o som ou as letras). Ex.: M-e-s-a
- Significado (abstrata, conceitual, a ideia associada a palavra, à letra u ao som); Ex.: imagem mental da mesa.
VARIAÇÃO E NORMA
Constituem variedades linguísticas: norma culta padrão (linguagem formal), variedades regionais (variedades DIATÓRICAS) e variedades sociais (variedades DIASTRÁTICAS).
Dialetos: são variedades originadas das diferenças de região ou território, de idade, de sexo de classes ou grupos sociais e da própria evolução histórica da língua.
São variações de estilo ou registros linguísticos: linguagem coloquial e a formal.
IMPORTANTE:
UNIFORMIDADE DE TRATAMENTO: Todos os pronomes deverão estar na mesma pessoa, o que não é o caso da frase abaixo.
Ex.: “Você não me ensinou a te esquecer”
DIMENSÃO DISCURSIVA DA LINGUAGEM
1 – linguagem e comunicação: intercâmbio compreensível de comunicações.
No processo de comunicação humana, alguns elementos fundamentais merecem destaque.
EMISSOR: também chamado de locutor ou remetente, é aquele que codifica e emite a mensagem;
RECEPTOR: também chamado de locutário ou destinatário, é aquele que recebe e decodifica a mensagem;
MENSAGEM: elo entre os dois pontos acima. Conjunto de enunciados produzidos pela seleção e combinação de símbolos;
CÓDIGO: conjunto de signos convencionais, utilizados na transmissão e recepção da mensagem, e das regras que determinam sua organização;
REFERENTE: também chamado de contexto. É um conjunto de informações que compõem a mensagem, o assunto;
CANAL: meio físico pelo qual circula a mensagem.
- Sujeitos discursivos: as pessoas são emissores e receptores simultaneamente.
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM:
São o conjunto das finalidades comunicativas, associados a intenção do falante.
Dependendo do objetivo que o emissor deseja atingir com sua mensagem, nela vai predominar uma determinada função da linguagem.
Obs.: Para que haja comunicação em que existir uma intenção por parte do emissor.
A estrutura da mensagem depende da função predominante. Em toda mensagem prevalece uma das seis funções, nunca apenas uma será exclusiva.
São elas:
FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA (ÊNFASE NO EMISSOR); FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA (ÊNFASE NO RECEPTOR); FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA (ÊNFASE NO REFERENTE / CONTEXTO); FUNÇÃO POÉTICA OU CONOTATIVA (ÊNFASE NA MENSAGEM); FUNÇÃO FÁTICA (ÊNFASE NO CANAL); FUNÇÃO METALINGUÍTICA (ÊNFASE NO CÓDIGO). |
a) Função emotiva ou expressiva. (ligada ao EMISSOR)
Quando a intenção do produtor do texto é posicionar-se em relação ao tema que está abordado, é expressar sentimentos e emoções, subjetividade. Verbos em primeira pessoa e as interjeições.
Enfim, “FUNÇÃO EU-MOTIVA”, foco no “EU-MISSOR”, 1ª pessoa (subjetividade) opinião, emoção.
b) Função conativa ou apelativa (ênfase no RECEPTOR)
Quando a intenção do produtor da mensagem é envolver e persuadir o destinatário, influenciando seu comportamento.
Gramaticalmente ela se caracteriza pelo emprego de expressões linguísticas com verbos no imperativo, pronomes na segunda pessoa e uso de vocativos, sugerindo ordem, apelo súplica.
São exemplos os textos publicitários (propagandas em geral), discursos de políticos em comícios às vésperas de eleições, textos instrucionais.
Obs.: “conativo” – relativo ao processo da ação intencional sobre outra pessoa.
Ou seja, foco no receptor, tenta influenciar, convencer, verbos imperativos – propaganda.
Persuadir – convencer alguém a fazer algo.
Dissuadir – convencer alguém a desistir de fazer algo.
c) Função referencial ou denotativa (ênfase no referente / contexto)
É a mais usual. Centra-se na informação. Transmitir dados da realidade de forma direta e objetiva, com palavras empregadas em sentido denotativo.
Nessa função, normalmente prevalece o texto na 3ª pessoa.
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