Resumo do livro a Floresta de Sophia de Mello Brayner

A floresta - Resumo

Era uma vez uma menina chamada Isabel. Ela tinha onze anos e vivia numa casa muito grande. Todos os dias, depois das aulas ela ia à floresta, que ficava dentro dos muros de sua casa.

Numa das suas idas à floresta,  decidiu fazer no velho Carvalho, o seu preferido, uma casa para anões, pois o seu maior sonho era um dia conhecer um. Como ela ficou alguns dias sem ir à floresta não sabia se estava algum dentro da casa. Mas, quando pôde ir e espreitou para dentro da casa, para seu espanto, viu um anão deitado sobre a cama, a dormir. Ela ficou muito admirada a olhar para ele. A Isabel não queria acordar o anão, por isso esperou que ele acorda-se. Quando ele acordou, ficou muito assustado com ao ver a menina, mas depois acalmou.

Entretanto, passou um ano e eles já eram amigos e o anão já tinha confiança suficiente em Isabel para lhe puder contar a sua história, que era a seguinte:

- Há muitos muitos anos atrás, tinham chegado ao bosque um bando de 20 ladrões que assaltavam, feriam e matavam pessoas todos os dias. Também lá viviam três frades, numa capela. Os ladrões não faziam mal aos frades porque estes tratavam as feridas e faziam os remédios aos ladrões quando eles ficavam doentes.

Certo dia, os ladrões souberam que ia passar um merceeiro por aquelas bandas com muitos tesouros  e decidiram roubá-lo. Mas o merceeiro, que era esperto, também sabia que eles andavam por ali e trouxe homens escondidos para combaterem contra os bandidos. O chefe dos ladrões foi o único que escapou mas ficou mal, estava quase à beira da morte, e confessou aos frades todos os erros que tinha cometido. Ele disse onde estava o ouro que tinha roubado e pediu aos frades que o desse a uma pessoa muito boa.

Tudo isto se tinha passado  há 200 anos e os frades tinham entretanto morrido, sem terem conseguido entregar o ouro a uma pessoa realmente boa, como tinham prometido. Quem ficou a cuidar do tesouro? O anão e os seus amigos. Mas a floresta foi invadida por pessoas que procuravam o tesouro e por isso os anões tiveram de fugir tirando à sorte um para ficar a tomar conta do tesouro. E a quem calhou? Ao anão amigo da Isabel. O anão disse que até àquele momento ainda não tinha encontrado a pessoa certa para dar o tesouro.

 A Isabel pôs-se a pensar em alguém e chegou à conclusão de que o seu professor de música era a pessoa certa. Ele era muito bondoso e assim podia comprar um violino novo. Foram falar com ele, mas ele disse que não queria ficar preso ao dinheiro. No entanto, tinha um amigo sábio e muito bondoso que estava a tentar transformar pedra em ouro, era o Dr. Máximo.

O Dr. Máximo tinha pedido ao professor da Isabel que fosse ver como é que estava a correr a experiência, pois o sábio não queria ver porque todas as outras tinham corrido mal. O professor foi ver a experiência mas infelizmente não estava a acontecer nada. Então ele teve uma ideia: eles trocavam as pedras pelo ouro.

Assim o fizeram, e o Dr. Máximo ficou muito feliz. Decidiu distribuir o ouro por todos os pobres da cidade e foi homenageado. Infelizmente os ricos ficaram contra ele e começaram a persegui-lo. Com esta confusão toda a casa do professor e o seu laboratório com a "formula" arderam, mas o sábio não ficou triste, pelo contrário, ficou feliz pois assim ninguém mais o aborreceu. No final o anão pode finalmente partir para a Floresta do Norte para se juntar aos seus amigos. Isabel ficou triste com a partida do amigo e por isso escrever este livro como o seu professor de música lhe sugeriu.