Romantismo Em Portugal, Principais Autores
Trabalho Escolar: Romantismo Em Portugal, Principais Autores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabisoares998 • 4/9/2014 • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 5.241 Visualizações
O Romantismo em Portugal
INTRODUÇÃO.
As novas ideologias políticas, econômicas e sociais, vieram intervir na sociedade do século XIII. A influência das revoluções francesa e industrial e do pensamento liberal se deu em todos os campos, e a própria literatura mostra essas influências. A liberdade sobrepuja as regras, a razão predomina sobre a emoção. Instaura-se um novo modo de expressão em toda a Europa e, conseqüentemente em Portugal.
O Romantismo, designa uma tendência geral da vida e da arte, um certo momento delimitado. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, pelo devaneio, por uma atitude emotiva, subjetiva, diante das coisas.. O Romantismo não conta, faz de conta, idealiza um universo melhor, defendendo a idéia da expressão do eu-lírico, onde prevalece o tom melancólico, falando de solidão e nostalgia.
Enfim, o ideal romântico, tenta colocar o universo que presenciamos, de forma subjetiva, sendo que a expressão do sentimentalismo não precisa obedecer a nenhuma regra, antes adorada pelos clássicos.
O PRIMEIRO MOMENTO DO ROMANTISMO.
• Entre os anos de 1825 e 1840.
• Bastante ligado ao Classicismo, contribui para a consolidação do liberalismo em Portugal.
• Os ideais românticos dessa geração estão embasados na pureza e Originalidade, Subjetivismo, Idealização da mulher,do amor e da natureza, Nacionalismo, Historicismo e Medievalismo.
Como toda tendência nova, o Romantismo não veio implantar-se totalmente nos primeiros momentos em Portugal. Inicialmente, buscava-se gradativamente, apagar os modelos clássicos que ainda permeavam o meio sócio-econômico. Os escritores dessa época, eram românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspectos.
Almeida Garrett
Nasceu em 1799 em Porto. Faleceu em 1854 em Lisboa. Considerado o iniciador do romantismo. Dedicou-se também a literatura e ao jornalismo. Lutou contra absolutismo ao lado de Pedro I. Foi exilado duas vezes.Na poesia, assimilou os moldes clássicos e morreu sem tornar-se romântico autêntico, pois carecia do egocentrismo tão almejado pelos românticos, deixando sua fantasia no teatro e na prosa de ficção.
• Tendências: Nacionalismo e Ideologia Liberal.
• Obras:
o Poesia
Camarões
Dona Branca
Lírica de João Máximo
Flores com fruto
Folhas caídas
o Prosa
Viagens na minha terra
O Arco de Sant'Ana
o Teatro
Catão
Mérope
Um auto de Gil Vicente
O alfageme de Santarém
Frei Luís de Sousa
D. Filipa de Vilhena
Falar verdade a mentir
Alexandre Herculano.
Alexandre Herculano nasceu em 1810 e faleceu em 1877. Ficou conhecido por suas narrativas históricas. Lutou contra democratas (nome que se dava na altura aos defensores da "democracia de massas") e tornou-se defensor das idéias liberais conservadoras. Na ficção de Herculano, prevalece o caráter histórico dos enredos, voltados para a Idade Média, enfocando as origens de Portugal como nação. Além disso, ocorrem muitos temas de caráter religioso.
• Tendências: Medievalismo, Ficção e Nacionalismo.
• Obras:
o Historiografia
História de Portugal
História da origem e estabelecimento da inquisição em Portugal
o Polémicas
Eu e o Clero
Opúsculos
Estudo sobre o casamento civil
A voz do profeta
A ciência arábica-acadêmica
o Poesia
A semana Santa
A voz
o Poema
A Harpa do Crente
o Prosa
Eurico, o Presbítero
O Monge do Cister
Lendas e Narrativas
O Bobo
António Feliciano de Castilho
Castilho nasceu em 1800. Faleceu em 1875. Perdeu a visão quase completamente aos 6 anos. Contou com o apoio de seu irmão, Augusto Frederico de Castilho, que o incentivou a continuar a estudar.
A história de Castilho é a dum grande mal-entendido: graças à cegueira, que lhe dava um falso brilho de gênio à Milton, mais do que à sua poesia, alcançou injustamente ser venerado como mestre pelos românticos menores. Não obstante válida historicamente, sua poesia caiu em compreensível esquecimento.
Castilho, tem como principal papel traduzir poetas clássicos. Sua passagem pelo Romantismo é discreta, mesmo que tenha sido o provocador da Questão Coimbrã.
• Obras:
o
Cartas de Eco a Narciso, 1821
A Primavera, 1822
Amor e Melancolia ou a Novíssima Heloísa, 1828
A Noite do Castelo, 1836
Os Ciúmes do Bardo, 1836
Quadros Históricos de Portugal, 1838
Escavações Poéticas, 1844
Mil e Um Mistérios, 1845
Crónica
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