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SITUAÇÕES QUE A TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN NÃO CONSEGUIU EXPLICAR EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Por:   •  10/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  2.019 Visualizações

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SITUAÇÕES QUE A TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN NÃO CONSEGUIU EXPLICAR

EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Principal desenvolvedor do evolucionismo, Charles Darwin (1809 – 1882) coletou diversos fósseis e observou milhares de espécies de animais e vegetais. Ele notou que havia espécies com características diferentes umas das outras em regiões distantes e ele também observou isso nos fósseis quando as espécies eram separadas pelo tempo. Sua teoria evolucionista foi aprimorada por outros cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente.

Darwin possuía explicações muito diferentes de Lamarck, por exemplo, o pescoço da girafa. Para Darwin, em uma população de girafas, os indivíduos que eram mais altos tinham mais chances de se alimentar na escassez de folhas mais próximas do solo, dessa forma, esses indivíduos teriam mais chances de sobreviver. Em longo prazo, essas girafas de pescoço comprido aumentaram de maneira gradativa. Darwin só não sabia explicar a origem das variações na população, como as mutações e as leis de Mendel.

NEODARWINISMO

O que Darwin não conseguiu explicar na sua teoria foi à fonte da variabilidade. Mais tarde, com a descoberta dos genes, isto pôde ser explicado e foi proposta uma teoria chamada de neodarwinismo ou teoria sintética da evolução, incluindo os dados referentes às mutações e recombinações gênicas como responsáveis pela variabilidade encontrada nas espécies naturais, sobre a qual age o processo de seleção natural.

Também chamada de teoria sintética, teve contribuição de vários cientistas. Demonstra que a evolução é resultado de vários fatores, como a seleção natural, mutação, migração, entre outros, mostrando que isso gera alteração na frequência relativa dos genes. 

Um fato importante foi à publicação em 1866 das Leis de Mendel, pois chegou a ser ignorada pela comunidade científica. As objeções que Darwin também não sabia explicar foram verificadas por Mendel, o que teve ainda mais relevância nas considerações feitas por Darwin. 

Em 1909, Thomas Morgan (1866 - 1945), um geneticista publicou seu trabalho introduzindo a expressão “alteração genética” que deu ênfase posteriormente para que fosse visto que, a partir de mutações, os indivíduos eram “selecionados” pelo meio ambientes (seleção natural). A mutação pode ser provocada por um defeito no próprio mecanismo de duplicação do DNA; tal defeito pode ocorrer quando o indivíduo está exposto pela radiação ou, frequentemente, pelo raio ultravioleta, por produtos químicos e até mesmo certos
vírus.

Uma mutação sem ligação do meio ambiente pode ocorrer, mas é um acontecimento raro, tendo uma frequência muito baixa na população. Essa mutação pode ser vantajosa, mas também pode ser alguma característica que leva à desvantagem, fazendo com que esse indivíduo não sobreviva e, consequentemente, não sendo passada para os descendentes. 

Outras mutações podem ocorrer pela alteração de genes isoladamente, como é o caso da anemia falciforme. Mais uma possibilidade é a alteração de pedaços inteiros de cromossomos ou até mesmo alteração do número de cromossomos. As alterações transmitidas aos descendentes ocorrem apenas se essas forem produzidas por células germinativas e não pelas células somáticas.

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