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Segundo Movimento Modernista No Brasil

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Por:   •  9/6/2014  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  503 Visualizações

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Segundo Movimento Modernista no Brasil

A literatura quase sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, analisando ou denunciando-a.

O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade.

O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – o nazifascismo, a crise da Bolsa de Nova Iorque, a crise cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica.

Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo – Naturalismo do século XIX.

O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados.

Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas, surgiu o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista.

A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.

Dentre os muitos poetas e escritores dessa fase destacamos:

Na prosa:

- Graciliano Ramos

- Rachel de Queiros

- Jorge Amado

- José Lins do Rego

- Érico Veríssimo

- Dionélio Machado

Na poesia

- Carlos Drummond de Andrade

- Murilo Mendes

- Jorge de Lima

- Cecília Meireles

- Vinícius de Morais.

Graciliano Ramos

considerado por grande parte da crítica o nosso melhor romancista moderno. Foi o único autor a levar ao limite o clima de tensão presente nas relações homem-meio natural / homem-meio social, tensão essa geradora de um relacionamento violento, capaz de moldar personalidades e de transfigurar o que os homens têm de bom. Nesse contexto violento, a morte é uma constante: é o final trágico e irreversível, decorrente de um relacionamento impraticável. Percebemos essa (a morte) nos suicídios de Caetés e São Bernardo; assassinato em Angústia e as mortes do papagaio e da cadela Baleia em Vidas Secas.

A luta pela sobrevivência, portanto, parece ser o grande ponto de contato entre todos os personagens; a lei maior é a da selva. Em consequencia, uma palavra se repete em toda a obra do escritor: BICHO, ou, como no início de Vidas Secas, VIVENTES, ou seja, aqueles que só têm uma coisa a defender- a vida.

Geração 45

O Brasil, após a Segunda Guerra Mundial, inicia um novo período de sua história, esse é marcado pelo desenvolvimento econômico, pela democratização política e pelo surgimento de novas tendências artísticas e culturais.

A geração de 45 marca essa mudança, com o objetivo de dar um novo aspecto aos meios de expressão a partir de uma pesquisa sobre a linguagem.

O traço formalizante caracteriza essa geração de poetas, várias obras foram publicadas nessa época, na prosa os gêneros conto e romance tiveram destaque. O regionalismo recuperou seu espaço, a sondagem psicológica foi desenvolvida, o espaço urbano foi, também, objeto de enfoque.

Os escritores dessa geração que mais se destacaram foram:

- Rubem Braga

- Clarice Lispector

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