Senso Crítico
Monografias: Senso Crítico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: isabelmello • 17/11/2013 • 938 Palavras (4 Páginas) • 347 Visualizações
“Argumentando na vida diária e nas ciências humanas”
A abordagem do texto nos conduz a exercitar o senso crítico por meio da argumentação, sem exigir o desuso das expressões leigas a que somos submetidos nas comunicações pragmáticas, desde que não implique inequívocos ou incoerências que possam prejudicar as intenções do locutor.
Os indivíduos possuem diferentes maneiras de se comunicarem na vida cotidiana e na ciência, segundo as capacidades intelectuais ou cientificas e de acordo com suas limitações de argumentações.
O senso crítico coloca a nossa disposição diversos recursos de argumentações indicados para convencer ouvintes através de apelações psicológicas e táticas planejadas para alcançar objetivos ou despertar interesses sociais, religiosos, políticos, etc. Criar e defender ideias faz parte de uma bagagem que todos nós deveríamos ser proprietários, pois como seres humanos, somos emocionais, espirituais e sociais, em condições de manifestar opiniões, sugestões, conclusões e outras infinidades de comunicações.
Leigos e cientistas sociais são grupos de indivíduos que se destacam à medida de suas experiências e comportamentos. Podemos dizer que leigos e cientistas sociais são iguais, uma vez que até mesmo o mais conceituados profissionais especializados se deparam com inferioridade intelectual ou analfabetismo funcional. O elemento que os diferencia é a ousadia para duvidar, questionar, censurar, persuadir, criticar, etc., com base no conhecimento dos fatos.
A convivência nos mostra que estamos sujeitos a muitas adaptações para nos comunicar ou compreender o que nos comunicam, significando que um repertório sem talento não pode ser desprezado, principalmente diante da certeza de que o leigo está em todos os polos da nossa vida e em nós mesmos. Devemos levar em conta que muitas escolhas ou decisões estão vinculadas a um senso critico básico, como a opção por um determinado médico ou advogado, simplesmente pela convicção (certa ou errada) de que será capaz de curar uma doença ou defender uma causa, segundo nossas avaliações de postura (simpatia, empatia) ou técnicas (experiência, carreira, diploma). Nesse contexto, qualquer individuo poderá ser surpreendido com uma frustação de escolha.
Os cientistas, qualificados, especializados e experientes, também, reconhecem suas limitações perante outros cientistas e, por essa razão não se atrevem ao uso do senso critico para se oporem ou imporem opiniões cientificas, por não estarem preparados.
Ser um cientista social é ser um observador que possui meios de evitar erros ou de consertá-los a partir de uma observação aprofundada de seu amplo conhecimento, oferecendo comunicações e ideias bem elaboradas que convençam por provas e estudos de um pesquisador intimidável.
O senso crítico colabora para transformar o cientista e afastá-lo do grupo de leigos, pois através da critica é possível duvidar, refletir, explorar alternativas, avaliar evidências, buscando ser produtor ao invés de consumidor de conhecimentos. Sobre este aspecto, a curiosidade possui caráter insaciável, permitindo encontrar respostas a muitos interesses.
Conclusão:
Embora, tenhamos igualado o leigo ao cientista social, temos que afirmar que o senso crítico é muito mais empregado pelo cientista, que ao contrário do leigo, defende os conhecimentos se preocupando com investigações que justifiquem determinadas argumentações. O leigo, normalmente, expressa o que está convencionado, sem fundamentar ou expor outros pontos de vista.
“Falácias”
O propósito, o objetivo, o alvo ou a ideia de uma argumentação é prejudicado com o uso da falácia que tem por finalidade iludir ou enganar o raciocínio. Uma argumentação construída com base na falácia, impõe ao individuo dificuldades de interpretações, em detrimento
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