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Tipografia

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Por:   •  3/2/2014  •  Seminário  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  603 Visualizações

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Tipografia

A tipografia (do gregos typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Por analogia, tipografia também passou a ser um modo de se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.

Índice

1 Visão geral

2 Invenção da imprensa

3 Tipografia contemporânea

4 Tipografias famosas

5 Referências

6 Ver também

Visão geral

Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade, nesses casos, podem acabar sendo relativas.

No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos (ou seja, os tipógrafos) costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.

Por muito tempo o trabalho com a tipografia, como atividade projetual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos (técnicos ou designers especializados). O design de tipos, no entanto, atividade altamente especializada que requeria o conhecimento das técnicas de gravar punções para fazer as matrizes usadas para fabricar tipos, foi desenvolvida desde o início por especialistas, os gravadores de tipo ou puncionistas, verdadeiros designers de tipo antes que a denominação entrasse no vocabulário profissional. Foram designers de tipo e puncionistas Claude Garamond e Giambattista Bodoni, criando fontes clássicas que até hoje são apreciadas.

A composição manual, ou seja, a colocação dos tipos lado a lado para formar os textos, foi mecanizada em fins do século XIX com a criação das máquinas que compunham e fundiam tipos ao toque de um teclado como o linotipo, inventado por Ottmar Merghenthaler (1886) e o monotipo, por Tolbert Lanston (1887). A partir dos anos 1940, começa a se impor a fotocomposição, sistema que usa matrizes fotográficas dos tipos que são reduzidos ou ampliados por lentes, mas apenas com a popularização do "offset" nas décadas de 1960/70 passa a ser largamente usada. Combinada com ela temos as letras transferíveis, em especial a Letraset que formam largamente usadas, permitindo aos designers o acesso a uma quantidade maior de fontes e interferência nos espaços tipográficos.

O advento da computação gráfica nos anos 1990 tornou a tipografia disponível para designers gráficos em geral e leigos. Hoje qualquer um pode escolher uma fonte (tipo de letra) e compor um texto simples em um processador de texto. Mas essa democratização tem um preço, pois a falta de conhecimento e formação adequada criou uma proliferação de textos mal diagramados e fontes tipográficas mal desenhadas. Talvez os melhores exemplos desse fenômeno possam ser encontrados na internet.

O conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

Prensa mecânica em uso, xilogravura, 1568

Invenção da imprensa

A tipografia clássica baseia-se em pequenas paralelepípedos de metal com relevos de letras e símbolos — os tipos móveis. Tipos rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. No século XV, o alemão Johannes Gutenberg desenvolveu tipos móveis em metal e aperfeiçoou a prensa tipográfica. O conceito básico de Gutenberg foi o da reutilização dos tipos para compor diferentes textos. Mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos. Essa revolução que deu início à comunicação em massa, que foi chamada pelo teórico Marshall McLuhan como o início do “homem tipográfico”.

Com advento dos computadores e da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações, estilos e grafias.

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