Usando da norma padrão da língua
Seminário: Usando da norma padrão da língua. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biuiu • 13/9/2014 • Seminário • 889 Palavras (4 Páginas) • 285 Visualizações
EIXO DE FORMAÇÃO HUMANÍSTICA DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO
PROFA. Joalêde Gonçalves Bandeira
CURSO: ________________________________ TUTOR/A: ________________________
ALUNO: _________________________________________________________________
ATIVIDADE 1
INSTRUÇÕES:
Leia atentamente os textos e enunciado das questões.
Lembre-se de que:
• a compreensão das questões, a organização de suas respostas e o uso da norma padrão da língua são critérios de avaliação;
• a atividade objetiva avaliar a suas compreensão dos conteúdos estudados, logo, caso seja identificado PLÁGIO (cópia de trechos das aulas da disciplina ou de qualquer outro material), será atribuída à atividade a nota zero, sem direito a um novo envio;
• O prazo para postagem da 1ª versão: até 07/09/2012 (às 23h55min);
• prazo para postagem da versão final: até 17/09/2012 (às 23h55min);
• esta atividade é individual e vale 10 (dez) pontos.
Assim, tenha bastante cuidado com a linguagem escrita e revise suas respostas antes de enviar a avaliação!!
Sucesso!
Texto 1:
COMUNICAÇÃO
(Luis Fernando Veríssimo)
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
- Posso ajudá-lo, cavalheiro?
- Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...
- Pois não?
- Um... como é mesmo o nome?
- Sim?
- Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.
- Sim senhor.
- O senhor vai dar risada quando souber.
- Sim senhor.
- Olha, é pontuda, certo?
- O quê, cavalheiro?
- Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que está e mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?
- Infelizmente, cavalheiro...
- Ora, você sabe do que eu estou falando.
- Estou me esforçando, mas...
- Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?
- Se o senhor diz, cavalheiro.
- Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.
- Sim senhor. Pontudo numa ponta.
- Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?
- Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?"
- Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho."
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, cavalheiro.
- Chame o gerente.
- Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?
- É de, sei lá. De metal.
- Muito
...