Variaçoes Linguisticas
Artigos Científicos: Variaçoes Linguisticas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunaana • 7/5/2014 • 1.032 Palavras (5 Páginas) • 553 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
VARIAÇÃO DIATÓPICA E VARIAÇÃO DIASTRÁTICA
Montes Claros
2010
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
VARIAÇÃO DIATÓPICA E VARIAÇÃO DIASTRÁTICA
Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Comunicação e Linguagem.
Prof. Marcelo Silveira
Montes Claros
2010
Nem todas as variações linguísticas têm o mesmo prestígio social no Brasil. Basta lembrar algumas variações usadas por pessoas de determinadas classes sociais ou regiões para perceber que há preconceito em relação a elas. A variação estilística se faz presente na expressividade individual de uma língua e considera um mesmo indivíduo em diferentes situações de comunicação: se está em ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são seus receptores.
Uma língua nunca é falada de maneira uniforme pelos seus usuários: ela está sujeita a muitas variações. O modo de falar uma língua varia de época, de região, de grupo social, de situação. Além dessas, há outras variações, como por exemplo, o modo de falar de grupos profissionais, a gíria própria de faixa etária diferentes, a língua escrita e a língua oral. Diversas modalidades de variação linguística não existem isoladamente, há certamente, uma relação mútua entre elas. Uma variante histórica pode resultar em uma variante geográfica; assim como uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social ao se considerar a migração entre regiões.
Diante de muitas variantes linguísticas é difícil saber qual delas é a mais correta. Entretanto, não existe a mais correta em termos absolutos, mas sim, a mais adequada a cada contexto. Dessa maneira, fala bem aquele que se mostra capaz de escolher a variante adequada a cada situação e consegue o máximo de eficiência dentro da variante escolhida.
Quando se fala das variantes, é preciso não perder de vista que a língua é um código de comunicação e também um fato com repercussões sociais. Há muitas formas de dizer expressões que não perturbam em nada a comunicação, mas que podem afetar a imagem social do falante.
É compreensível que as pessoas que não observam com atenção o funcionamento da língua, possam fazer afirmações como: “O português é muito fácil de aprender porque é uma língua que a gente escreve como se fala.” O fato é que frequentemente não nos damos conta que a mente produz as decodificações necessárias para a compreensão imediata e perfeita da língua. E é claro que aquelas transcrições foram feitas propositalmente, para que se torne mais claro que a linguagem é muito mais complexa do que se imagina.
Certa tradição cultural nega a existência de determinadas variantes linguísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas manifestações linguísticas por considerá-las deficiência do usuário. Nesse sentido, vários mitos são construídos a partir do preconceito linguístico.
São inegáveis as diferenças que existem dentro de uma mesma comunidade de fala. A partir de um ponto qualquer, vão se assinalando diferenças à medida que se avança no espaço geográfico. Da mesma forma se constata diferenças dentro de uma mesma área geográfica, resultante das diferenças sociológicas, tais como, educação do indivíduo, profissão escolhida, grupos com os quais convive, tradição cultural, enfim, sua identidade. Todos esses fatores podem interferir e operar como modelador à fala de alguém.
Variações diatópicas são as variações regionais. Diz respeito às diferenças apresentadas pelo modo de expressão local e que podem ocorrer tanto no vocabulário (o que mais acontece) quanto na sintaxe.
Variações diastráticas são variações de vocábulo usadas por diferentes grupos sociais ou camadas sociais e estão relacionadas à faixa etária, o estrato social, o gênero, grau de escolaridade, a profissão,
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