Vida E Morte De Um Severino
Dissertações: Vida E Morte De Um Severino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gauchodepf • 8/10/2014 • 2.536 Palavras (11 Páginas) • 422 Visualizações
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_e_Vida_Severina
Acesso em: 08/10/2014 - 14:32
Teatro[editar | editar código-fonte]
Em 1965, Roberto Freire, diretor do teatro TUCA da PUC de São Paulo pediu ao então muito jovem Chico Buarque que musicasse a obra. Desde então sua presença no teatro brasileiro tem sido constante, tendo a peça se tornado um sucesso, inclusive recebendo premiação num festival universitário de Nancy na França.
Cinema e televisão[editar | editar código-fonte]
A obra foi parcialmente adaptada ao cinema em 1977, por Zelito Viana com participação de, entre outros José Dumont no papel de Severino, Sebastião Vasconcelos como Mestre Carpina e Tânia Alves. 1
A TV Globo produziu, em 1981, uma versão especial em teleteatro com José Dumont e Elba Ramalho
Desenho Animado[editar | editar código-fonte]
Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1955.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Morte e Vida Severina
O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI
— O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
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—João Cabral de Melo Neto
Gênero[editar | editar código-fonte]
O poema é narrativo com seu gênero predominantemente lírico, mas com presença dramática. Consiste em duas partes: antes de chegar em Recife e depois. Antes de chegar chamamos de caminho ou fuga da morte; e depois em o presépio ou encontro da vida. O poema é feito em redondilha maior (sete sílabas métricas).
Primeira apresentação[editar | editar código-fonte]
A primeira representação de Morte e Vida Severina se deu com um grupo de teatro do Pará em 1957. A peça foi ensaiada e montada pela primeira vez em Belém pelo grupo Norte Teatro Escola e depois foi levada para o I Festival Nacional de Teatro de Estudantes, em Recife (1957), sendo promovido por Paschoal Carlos Magno. A montagem foi premiada, tendo o ator Carlos Miranda, intérprete de Severino, obtido o primeiro prêmio como revelação de ator. 2 .
Wikiquote
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o espaço[editar | editar código-fonte]
O espaço possui um movimento de deslocamento: o retirante faz a travessia do Agreste para a Caatinga, da Zona da Mata para o Recife, ou seja, sai da serra, mais especificamente da Serra da Costela, e vai para o litoral, para Recife. Durante esse deslocamento que ele faz, em busca da vida, depara-se com tantas mortes e miséria, que pensa em se atirar no rio e apressar a própria morte. A história é narrada em primeira pessoa, pelo personagem Severino e é composta de monólogos e diálogos com outros personagens.
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Teatro[editar | editar código-fonte]
Em 1965, Roberto Freire, diretor do teatro TUCA da PUC de São Paulo pediu ao então muito jovem Chico Buarque que musicasse a obra. Desde então sua presença no teatro brasileiro tem sido constante, tendo a peça se tornado um sucesso, inclusive recebendo premiação num festival universitário de Nancy na França.
Cinema e televisão[editar | editar código-fonte]
A obra foi parcialmente adaptada ao cinema em 1977, por Zelito Viana com participação de, entre outros José Dumont no papel de Severino, Sebastião Vasconcelos como Mestre Carpina e Tânia Alves. 1
A TV Globo produziu, em 1981, uma versão especial em teleteatro com José Dumont e Elba Ramalho
Desenho Animado[editar | editar código-fonte]
Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1955.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Morte e Vida Severina
O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI
— O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
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