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Violência

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Por:   •  19/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  196 Visualizações

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Introdução

Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa ou ser vivo. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e até mesmo a vida de outro.

Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento quotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.

Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.

Desenvolvimento

É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violencia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa.

Internacionalmente, a violência encontra representada quase que em toda a obra de Fiodor Dostoiévski. Franz Kafka ilustra um tipo de violência psicológica peculiar em O Processo (Der Prozeß, 1925). Ernest Hemingway é apenas um dos escritores a publicar obras sobre guerras, conquanto seu Por Quem os Sinos Dobram (For Whom the Bells Tolls, 1940) seja um bom retrato de um conflito real, a guerra civil espanhola.

Na literatura portuguesa, a violência sempre esteve presente, embora nas tendências modernas foram muito mais explícitos os modos variados e verossímeis de violência.

Há um exemplo interessante em Euclides da Cunha (que fez Os Sertões um relato primoroso da Guerra dos Canudos), e destaca-se a obra do chamado regionalismo nordestino, de José Lins do Rego, Jorge Amado e Graciliano Ramos. Em Capitães de areia (1936), Jorge Amado mostra com ternura a violência de um grupo de meninos abandonados nas ruas de Salvador; em Jubiabá (1935), ele mostra a trajetória de Antônio Balduíno, menino de rua que pratica atos criminosos menores, boxeador, assassino (quando "o olho da piedade vazou"), vagabundo e finalmente grevista, que aprende o caminho da razão justamente quando confrontado com a violência política.

Mas é Graciliano Ramos que, na literatura do Brasil, se compara à Dostoiévski na presença constante da violência. Suas obras trazem quase invariavelmente o conflito do homem que sofre alguma restrição, alguma coação ou alguma rejeição social, econômica ou cultural e tenta inutilmente reverter esse quadro. Em seus livros de memórias, comoInfância (1945) e Memórias do Cárcere (1953) Graciliano documenta sua própria convivência com o mundo violento e cruel.

Bíblia e violência

A Bíblia, para alguns especialistas, apresenta uma vasta coleção de eventos violentos. Nela encontram-se, ao lado de exemplos de virtude, desde assassinatos fratricidas eestupros até periódicas demonstrações de ira divina (dilúvio, pragas do Egito). A história de Adão e Eva em si pode ser vista como uma história de violência: Deus propondo normas de obediencia e preceitos com base em sua autoridade; preceitos desobedecidos por Eva; punição na forma de expulsão do paraíso e conhecimento do mal.

Tipos de Violência

Violência Física

A violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns, murros, estalos e agressões com diversos objetos e queimaduras. A violência física pode ser agravada quando o agressor está sob o efeito do álcool, ou quando possui uma Embriagues Patológica ou um Transtorno Explosivo.

Violência Psicológica

A violência psicológica ou agressão emocional, tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. É uma violência que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente provoca cicatrizes para toda a vida. Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como a agressão dissimulada, em que o agressor tenta

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