1 Semestre

2012

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo realizar uma comparação entre os métodos de ensino tradicional e histórico crítico, entrevistando educadores de idades diferentes e que utilizam métodos de ensino diferentes também mostrando como cada educador se adapta com as modificações ocorridas com o passar do tempo demonstrando que estão aptos às mudanças que vem se modernizando constantemente. Colocaremos as distintas opiniões dos educadores sobre o verdadeiro papel da escola. Procuraremos ressaltar como realizam seu trabalho, seus métodos, o que pensam, se para eles as mudanças econômicas tecnológicas e culturais modificaram o papel da mesma e se essas mudanças trouxeram algum impacto na realização de seu trabalho. Se tentam desenvolver através dos métodos suas atividades dentro de sala de aula buscando novos meios para inserir o seu educando na sociedade. Temos sim que estudar o passado, mas para transformar e melhorar o presente, desta forma a escola, o educador e a família tem que caminhar juntas. Pois, a finalidade da escola é transformar o indivíduo e não determinar o que o educando deve escolher, mas orientá-lo nas escolhas dos recursos que irão construir seu aprendizado, pesquisando sem medo novas fontes motivadoras que faça que seu educando tenha visão de conjunto permitindo compreender a sociedade tão desigual no meio em que vive. Queremos com isso também mostrar que muitas escolas não conseguem ser claras com os pais e sociedade a respeito de seus métodos de trabalho. Muitos pais não conseguem discernir qual o real papel da escola e do educador, delegando a estes uma responsabilidade que seria única e restrita da família.

"O papel do educador será, então, agir no sentido de contribuir para a conquista da autonomia moral, intelectual, social e afetiva da criança, compreendendo-a na sua totalidade." (AROEIRA & SOARES & MENDES, 1996, p.19

MÉTODOS EDUCACIONAIS

DESENVOLVIMENTO

Com o desenvolvimento da sociedade, a educação criou novos rumos, usando diferentes formas de trabalhar com seus educandos. Assim percebemos com facilidade que em uma escola que adota como modelo o método tradicional, os educadores geralmente costumam ser mais experientes, as formas de trabalhos pedagógicos são mais consolidados, porém, demoram para abrir portas para as inovações. As escolas que adotam como modelo o método moderno, costumam ter profissionais mais motivados, e seu quadro educadores discute e estão abertos a crítica das formas pedagógicas que irão desenvolver.

Os métodos de ensino mais usados por nossas escolas são: Tradicional que o professor procura ser o centro e o aluno é um elemento passivo, o educando é avaliado pela sua capacidade de memorização, realiza exercícios . As escolas que usam o método crítico, por sua vez defendem que o aluno só é capaz de tornar-se critico de posse do conhecimento, aprender com seu próprio interesse esta linha tende a valorizar a disciplina.

De acordo com a entrevista a seguir faremos uma analise diferenciando os métodos usados no ensino didático com seus alunos:

- Segundo professora Gema Fraveto Colling, 59 anos que foi professora na Escola Estadual 31 de Março, na época o município estava dando seus primeiros passos para sua criação, na escola não havia energia própria, de material didático havia apenas um livro para acompanhar o conteúdo, um quadro e giz, na época a escola era o único poder público e centralizava todas as atividades, procurava valorizar a cultura, a participação democrática, os valores, e a consciência crítica.

- De acordo com Daiana Cristina Both Andres, 28 anos, professora desde os 18 anos, pedagoga, pós-graduada em Educação Especial, efetiva em escola municipal e estadual, na sala de aula em primeiro lugar realiza seu trabalho com amor. É muito carinhosa, mas também exigente, exige respeito atenção, silêncio dos demais quando colega está falando. Estimula participação de todos os alunos, não utiliza livro didático, planeja aulas com o apoio da internet, livros, apostilas, selecionando o melhor de cada um. Utiliza recursos como televisão, DVD, som com microfone computadores e internet... Procura trabalhar com coisa práticas, fazendo um levantamento do conhecimento que os educandos possuem sobre os assuntos. Na educação infantil explora bastante o lúdico. Trabalha muito com valores, a importância da amizade, alegria bondade, paciência tolerância, perseverança e fé. Essa nova geração é muito agitada, inquieta e rápida e a escola precisa canalizar toda essa energia para produzir coisas boas.

- Professora Gema nos diz que a escola tem papel de construir, transmitir conhecimentos, valores universais, formar cidadãos para a vida e trabalho. Deve levar a uma aprendizagem crítica sólida, cultural e coletiva na sua comunidade.

- Professora Daiana nos fala que a escola deve formar o educador para a vida, preparando-o para ser uma pessoa responsável, que arque com as consequências dos seus atos. Mais do que informação, é preciso formação moral, ética social. Neste mundo moderno com a internet a disposição das crianças desde que nascem a informação é mercadoria barata. Eles sabem de tudo, mas precisam aprender a usa-la para o bem, para melhorar a vida deles para facilitar o estudo, o trabalho. Procura conversar muito com eles, para que precisam aprender a ouvir. A escola não é mais a detentora do saber. O educador não é mais o sabe tudo. Se deixarmos, os educandos dão aula, pois sabem das informações.

- Segundo Professora Gema as mudanças econômicas e culturais existentes na sociedade não mudaram o papel da escola, mas a escola não é mais o centro do aprender, da ética, do respeito entre todos, da responsabilidade dos pais. As crianças e adolescentes estão na sala ligados ao celular, devido aos recursos que o mesmo oferece. Por outro lado todas essas mudanças que chegaram abrem um leque fantástico e ao mesmo tempo um desafio para que a escola seja capaz de acompanhar todas as informações e recursos que a mídia oferece.

- Segundo Professora Daiana o papel da escola mudou. Como já havia comentado anteriormente, não existe mais o educador lá na frente, no topo, falando e os educandos enfileirados, ouvindo em silêncio. A própria