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3 ETAPA EDUCAÇÃO LUDICA

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Por:   •  20/10/2014  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  249 Visualizações

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A brincadeira em si, tem uma conexão com os quatro pilares da educação, e potencializa o desenvolvimento, já que assim, aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração, e da atenção.

É comum também, que ao brincar as crianças mostrem suas angústias, aflições, ansiedades, agressividade e medos, sem temer a censura dos adultos. A brincadeira faz com que as crianças ultrapassem a realidade, transformando-a a partir da imaginação. É desta forma que expressam seus desejos e necessidades, o que, teriam dificuldades utilizando-se somente da expressão oral.

O adulto deve estimular a criança, por meio da brincadeira, para que a mesma desenvolva a sua imaginação e desperte o interesse para novos questionamentos de forma que elas mesmas procurem soluções para os problemas, e formulem novas regras para as brincadeiras. O adulto, quando brinca com a criança, reforça seus laços afetivos com a mesma. Assim, ao brincar com uma criança está demonstrando todo o seu amor e a criança, subentende exatamente da mesma forma, ela se sente amada. Todas as crianças gostam de brincar com crianças mais velhas, avós, pais, primos, professores e irmãos. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação dos pequenos, brincadeira a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo a sua volta. Ao brincar com outras crianças, elas encontram seus pares e interagem socialmente, descobrindo, dessa forma que não são os únicos sujeitos da ação, abandonando aos poucos o egocentrismo predominante nessa fase.

Nos jogos com regras os processos desenvolvidos são outros, uma vez que, nestes o controle do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o da impulsividade.

Aos seis/sete anos de idade, as crianças já estão em fase escolar, ingressando no 1º ano do ensino fundamental. Com toda a importância do brincar no desenvolvimento infantil, ainda hoje, nas escolas, a brincadeira está ausente das propostas pedagógicas. Uma crítica nesse sentido é feita por Maluf, que afirma que:

“É rara a escola nesse aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo. E até no recreio a criança precisa conviver com um monte de proibições, como também ocorre nos prédios, clubes, etc.” (2010, p.1).

O lúdico e a brincadeira podem e devem ser parceiros do professor. O brincar deve ocupar um lugar importante na prática pedagógica, tendo, a sala de aula como um lugar privilegiado. Existem diversas maneiras de trabalhar jogos e brincadeiras nas práticas pedagógicas, tais como: Contar e ouvir histórias, dramatizar para trabalhar história, literatura e português. Além disso, o professor pode utilizar jogos desafiadores, como é o caso do jogo de cartas (general), como estratégia para aprendizagem da matemática, e outras atividades, fazendo assim com que as crianças aprendam por meios mais prazerosos.

Equivoca-se a escola em dividir o ambiente escolar em lados opostos, de um lado a brincadeira, a fantasia e o jogo, do outro o mundo sério da escola, do trabalho e dos estudos, sendo que o ideal é conciliar os dois.

É inegal que a “brincadeira” é a atividade primordial na infância. A situação lúdica que se instaura ganha caráter de “orientação”, ou seja, de facilitação de tarefas objetivadas pelo professor, sem que se questione sobre a forma singular do jogo, sobre qual é realmente o objetivo deste.

A brincadeira é uma forma da criança constituir-se como indivíduo formulando e compartilhando significados.

O brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto. Os conhecimentos da criança provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes. Do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações. Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca. A relação entre a criança e o adulto é algo extremamente importante, é através dessa relação que a criança vai a prender as normas de convívio social, que a criança será inserida em um grupo e que irá obter seus primeiros conhecimentos, que dará início a sua formação como pessoa e ser social, consciente das suas responsabilidades sociais. É nessa que aparece as brincadeiras de faz de conta, onde desde pequeninos as crianças demonstram seus sonhos para o futuro.

5. Como funciona Meninos e meninas assumem diversos papéis, se colocando no lugar de pai, mãe e professor, além de personagens (super- herói, princesa, rei, fada) ou animais (cachorro, gato, cavalo). As regras são implícitas e variam conforme os costumes, os participantes, o momento, o local, os objetos à disposição e, principalmente as decisões de quem brinca. Origem Na Antiguidade, os gregos e romanos já simulavam situações reais, principalmente cenas de combate. Por que propor Para a turma experimentar e explorar o mundo e as convenções sociais vivendo situações com as quais estão acostumadas ou não. Como enriquecer o brincar Divida o ambiente usando varais com tecidos coloridos para os pequenos passarem entre eles. Convide a criançada a montar diferentes kits de jogos simbólicos específicos, como navio pirata e show de calouros. Agende visitas a locais que podem inspirar a brincadeira ou mostre vídeos que os retratem, como um consultório médico e uma lanchonete. Registre as falas dos pequenos para encaminhar intervenções em outros momentos e aprimorar o jogo simbólico. O erro mais comum Interpretar as situações que as crianças criam. Nem tudo é uma expressão da realidade e do cotidiano delas.

De acordo com a Piaget, “os jogos e as atividades lúdicas tornam-se mais significativas à medida em que a criança se desenvolve; com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita, que é o abstrato”.

Criança gosta de brincar e também de aprender através da brincadeira Contudo,através da brincadeira desenvolve muito mais a sua criatividade e melhora a sua conduta no processo de aprendizagem.

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