3 seminário

Licenciatura em Pedagogia – CEDERJ

Ana Carolina Benedicto Homem.

Polo: Itaguaí

Matrícula:14112080479

3 Seminário de Práticas Educativas

CONHECENDO E DIFERENCIANDO ATIVIDADES INVESTIGATIVAS, PROBLEMAS E EXERCÍCIOS.

  Aprendizagem é o desenvolvimento integrado e harmonioso de um conjunto de competências e capacidades, que envolvem conhecimento de factos específicos, domínio de processos, mas também capacidade de raciocínio e de usar esses conhecimentos e processos em situações concretas, resolvendo problemas, empregando ideias e conceitos matemáticos para lidar com situações das mais diversas, de modo crítico e reflexivo.  

  A palavra investigar pode assumir vários papéis, sendo estes procurar conhecer, encontrar soluções para os problemas vividos não só na sala de aula, como no ambiente em que se vive. As atividades investigativas deveriam estar mais presentes na vida dos indivíduos, contribuindo na formação humana e num melhor convívio em sociedade. Investigar é desafiar e ser desafiado, é organizar ideias, argumentos, é repensar os problemas e suas formas de resolvê-lo e está totalmente interligada com o ato de ensinar, pois ensinando também se aprende. Através de tarefas investigativas o aluno passa a ter a responsabilidade de descobrir e de justificar as suas descobertas. Através de atividades investigativas o professor passar maior parte do seu tempo junto com seu grupo, aumentando assim a parceria, a interação e o afeto entre professor e aluno.

  Problemas matemáticos são aqueles em que toda situação que requer a descoberta de informações matemáticas, onde a pessoa tentar revolvê-los, podendo inventar estratégias e criar ideias, mesmo que ele conheça os objetivos a serem atingidos, só conseguirá se ele souber meios para alcançá-lo.

  Uma situação é concebida como um problema na medida em que não seja preciso procedimentos automáticos que nos permitam  solucioná-la de forma mais ou menos imediata, sem exigir, de alguma forma, um processo de reflexão ou uma tomada de decisões sobre a sequência de passos a serem seguidos. Podemos dizer que uma investigação matemática desenvolve-se em torno de um ou mais problemas. Pode mesmo dizer-se que o primeiro grande passo de qualquer investigação é identificar claramente o problema a resolver.

  Numa investigação a primeira ação é formular questões a estudar. Já na resolução de problemas as questões já estão formuladas. Sendo assim, numa situação de resolução de problemas pretende-se que o aluno atinja o resultado utilizando um entre diversos caminhos possíveis. Numa situação de investigação matemática, o objetivo é a própria exploração. Já o exercício é uma atividade de fixação de alguma abordagem matemática já conhecida pelo aluno. Ele envolve simples aplicação, já o problema envolve invenção e criação significativa.

  Certamente, o treino também é importante no processo de aprendizagem. Os exercícios têm o papel de auxiliar na formação de um alicerce, sobre o qual será possível agir com criatividade, pois, se o aluno desconhecer a técnica instrumental básica, não será capaz de utilizá-la para resolver um problema novo. Sendo assim, exercícios e problemas devem constituir um apoio educacional.

  O professor deve conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala, construindo sua prática. Na maioria das vezes os exercícios passados aos alunos já vem com os enunciados formulados, numa mesma ordem e técnicas semelhantes de resolução. Já numa atividade investigativa o aluno tem possibilidade de formular suas próprias questões, a partir do que ele observou.

  Acredita-se que o aluno perceberá que aprender Matemática não se resume a fazer exercícios, e que pode ir muito além disto. Mais do que chegar a uma resposta correta, é importante saber traçar um caminho para se chegar até ela, percorrê-lo, fazê-lo novamente ou até mesmo abandoná-lo e procurar outro. É ter condições de explicar suas decisões e suas ações, a aprendizagem matemática não está vinculada unicamente ao treino de técnicas, nem é garantida pela simples crença nas “verdades” ditas pelo professor, mas é favorecida quando há o envolvimento do aluno no trabalho desenvolvido. É necessário proporcionar oportunidades de aprendizagem a seus alunos, seja individualmente ou em grupo, incluindo em sua prática as mais diversas tarefas: exercícios, problemas, investigações... Por outro lado, os alunos devem estar cientes de seu papel neste processo. Devem entender que, para aprender Matemática o empenho pessoal é fundamental. Sendo assim, quanto mais variadas forem as abordagens utilizadas pelo professor, maiores serão as oportunidades de aprendizagem, favorecidas pela cooperação entre o professor e os alunos.

        

PLANO DE AULA

TRABALHANDO AS FORMAS GEOMÉTRICAS

Objetivos:

• Abordar com os alunos as formas geométricas;
• Fazer com que os alunos observem as formas geométricas em diversos objetos da vida cotidiana;
• Fazer com que os alunos tenham através do jogo perder, ganhar, observar, competir.
• Comparações e tamanhos e formas.

Recursos Utilizados:

• Obejtos trazidos de casa pelos próprios alunos;
• Bingo com blocos lógicos;
• Formas geométricas feitas com papel cartão;
• Fohas de ofício.

Atividades:

  Primeiramente o professor irá abordar o estudo das formas geométricas, fazendo com que os alunos passem a observar a diferença entre elas. Logo depois o professor irá lançar um desafio, onde cada aluno terá que trazer, no dia seguinte, objetos que sejam da mesma forma de uma forma geométrica;

  No dia seguinte o professor irá observar esses objetos juntamente com os alunos, e irá coloca-los dentro de um saco bem grande. O professor entregará a cada aluno um cartão de bingo contendo formas geométricas, aonde ele irá sorteando os objetos contidos na sacola. Sairá vencedor aquele aluno que consegui preencher toda a cartela, primeiro que os outros.