3.2 Papel Do Educador Na Formação Da Personalidade Do Aluno
Trabalho Universitário: 3.2 Papel Do Educador Na Formação Da Personalidade Do Aluno. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Elianemaria • 8/9/2014 • 1.936 Palavras (8 Páginas) • 4.691 Visualizações
Papel do educador na formação da personalidade do aluno
A idade de entrada na escola, em quase todos os países, é
dos seis a sete anos, quando a criança, de acordo com as etapas
do desenvolvimento, torna-se capaz de reconhecer uma
letra que combinando com outras, pode formar sílabas e palavras.
Da mesma forma, também é capaz de compreender
operações da matemática.
Em termos sociais, ela agora deixa de ser função unicamente
do grupo familiar e passa a ser uma unidade em condições de
entrar em diferentes grupos. Essa fase é, portanto de extrema
importância para o desenvolvimento intelectual e social, mas
é preciso ressaltar a ligação existente desses aspectos, com o
desenvolvimento da personalidade.
Assim, podemos dizer que o aprendizado escolar da criança
poderia ser favorecido se todos os educadores envolvidos no
processo desenvolvessem, ao mesmo tempo o intelectual e
as aptidões sociais.
A escola passa a se constituir como um grande grupo que
abriga diversos grupos menores.
O grupo é indispensável à criança não só para a sua aprendizagem
social, mas para o desenvolvimento da sua personalidade.
(Wallon).
Sendo o grupo tão fundamental para o desenvolvimento da
criança, é preciso que você, como educador e participante do
grupo, possa intervir favorecendo essa forma de socialização,
incentivando a cooperação, o espírito de solidariedade e de
mútua interação, em lugar de desenvolver o espírito de concorrência
e de conflito coletivo.
A convivência com o grupo é, pois, muito importante
para o desenvolvimento da personalidade. Então,
estamos falando em desenvolvimento da personalidade.
Mas e você, o que acha disso? O aluno quando chega à
escola já tem uma personalidade formada? O que você
pensa sobre personalidade? Aprender alguma coisa na
escola contribui para a formação da personalidade?
Não se esqueça de anotar no seu memorial as respostas que
você vai encontrando ao ler essas perguntas. Anote sempre
o que vier de imediato a sua cabeça, depois releia e se for o
caso escreva de novo.
Algumas teorias na psicologia entendem que ao aprender
os conteúdos formais das disciplinas, a pessoa vai se constituindo
na sua personalidade também. Para essas teorias, a
personalidade significa a maneira habitual ou constante de
reagir, de cada indivíduo que se constrói progressivamente
segundo um ciclo de alternância de duas funções principais:
a afetiva e a inteligência.
A personalidade representa a integração de um componente
afetivo, o caráter, e de um componente cognitivo, a inteligência.
A cada etapa do seu desenvolvimento, a pessoa reage
às situações de acordo com suas condições emocionais e
suas possibilidades intelectuais. A aprendizagem de coisas
diferentes faz surgir nos alunos necessidades novas e outras
atitudes.
Sendo assim, é importante reconhecermos no aluno a possibilidade
de mudança da sua maneira de ser, a partir do seu
aprendizado escolar. Portanto, a escola é vista, por essas teorias,
como sendo um espaço de construção da personalidade:
O desenvolvimento da inteligência está ligado ao desenvolvimento
de sua personalidade. (Wallon)
Podemos fazer uma reflexão sobre isso se pensarmos, por
exemplo, como agíamos de modo diferente quando éramos
pequenos e passamos a ver as coisas de outra maneira
ao aprendermos como os fatos acontecem.
Antes de aprender a falar, a comunicação se dá pelo choro
ou pelo riso. Depois que aprendemos a usar a linguagem,
passamos a comunicar sentimentos, desejos e a transmitir
informações por meio da fala.
Quando somos pequenos temos alguns medos que nos
imobilizam. À medida que adquirimos conhecimento, passamos
a entender o porquê de alguns acontecimentos e
deixamos de ter medo. Às vezes, utilizamos histórias de
UNIDADE 3 – A noção de estágios em psicologia do desenvolvimento
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“bicho papão” para amedrontar as crianças e depois quando
elas aprendem que os “bichos papões” são nossas invenções,
elas riem dessas histórias.
Na escola, muitas vezes, os educadores querem impor o
respeito pelo medo. Isso
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