A Abordagem Neoliberal

Abordagem Neoliberal

A autora discute a abordagem neoliberal, contextualizando com as raízes do liberalismo clássico.

Segundo essa abordagem cabe ao estado somente administrar bens essenciais, como a educação, a defesa e a aplicação de leis, por exemplo.

Nessa concepção é valorizado o individualismo e a liberdade, como sendo um regulador e distribuidor de renda e riquezas. Quanto mais se estimular o mercado, mais habilidades e competitividades individuais surgem , fazendo com o desenvolvimento aumente, gerando assim o bem-estar-social.

O neoliberalismo questiona o próprio modo de organização política e social, acreditando que a intervenção estatal, afeta o equilíbrio da ordem, tanto no plano econômico, quanto no plano social e moral, deixando de lado os princípios de individualidade e liberdade, que são aspectos básicos da concepção capitalista.

Segundo essa concepção os programas sociais e as várias formas de proteção aos trabalhadores fazem com que as pessoas acabem ficando acomodadas e dependentes dos subsídios estatais. Sendo que na realidade deveriam poupar e prevenirem para eventualidades como desemprego, velhice, acidentes, doenças, etc. para que se manterem enquanto impossibilitadas de trabalhar. Com essa dependência não só freiam o desenvolvimento do país, mas gerem despesas públicas. Como diz Hayek,

[...] o oferecimento dessa assistência sem dúvida induz alguns a negligenciar a criação de reservas para uma emergência, como poderiam fazer por conta própria se tal não existisse. Parece então totalmente lógico exigir, daqueles que apelam para este tipo de amparo em circunstâncias para as quais poderiam ter-se precavido, que o façam por si mesmos. Uma vez que o atendimento das necessidades extremas da velhice, do desemprego, da doença etc. é reconhecido como dever da coletividade, independentemente de os próprios indivíduos poderem ou deverem prover essas eventualidades, em particular, uma vez que essa ajuda é garantida, levando os indivíduos a reduzir sua iniciativa pessoal, parece óbvio ser necessário competi-los a se garantir (ou se prover) por conta própria contra essas dificuldades normais da vida. (1983: p346).

Em relação á educação é tida como prioridade para o Estado, não cabendo a ele somente financiar, como também administrar a área educacional. Já que as ampliações das oportunidades educacionais são consideradas como um dos fatores mais importantes para a redução das desigualdades sociais. Mas ressalta a necessidade de o governo tratar de outra maneira o sistema educacional. Como acredita que educar é investir , portanto deve-se haver um retorno capital e não deve ser totalmente financiada pelo governo.

Teoria Liberal Moderna de Cidadania

Em contrapartida ao Liberalismo surge a teoria liberal moderna de cidadania, segundo essa teoria, não restringe ao papel do estado como promotor de políticas públicas. Cabe ao Estado os cuidados com o trabalho.

Essa teoria veio das demandas sociais e das organizações dos trabalhadores por emprego, diferente do neoliberalismo defende a humanização e proteção social dentro da ordem capitalista. Reconhece as classes sociais e as entendendo as diferenças entre elas, não deixando de lado a realidade e nem a força que o mercado exerce na sociedade. Durkhein sugere que o governo regule juridicamente jurídico as desigualdades provocadas pelo mundo do trabalho.