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A Antropologia Filosófica

Por:   •  18/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.018 Palavras (9 Páginas)  •  112 Visualizações

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Antropologia Filosófica

 ATD2

Dois lados e apenas uma medida é o episódio sobre a Cracolândia em São Paulo. Leia a reportagem abaixo para se inteirar sobre este caso.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/tj-derruba-decisao-que-autoriza-prefeitura-a-apreender-usuarios-para-avaliacao-medica.ghtml

As pessoas em estado de drogadição não merecem condição humana? A atitude do prefeito é uma atitude higienista? Há relação entre o caso da cracolândia e a reflexão de Arendt sobre a banalidade do mal?

Orientações para elaborar bem a atividade:

1. Ler o texto da filósofa Hanna Arendt, o primeiro capítulo do livro “Eichmann em Jerusalém Um relato sobre a banalidade do mal”, texto disponível em nosso AV (ambiente virtual). O texto trata do julgamento de Eichmann, pessoa acusada por ter cometido atrocidade ao povo judeu no período do Nazismo. O que de fato Arendt tratou no livro foi sobre a banalidade do mal.

2. Relacionar o texto de Arendt ao artigo jornalístico indicado acima.

3. Elaborar um texto dissertativo de modo colaborativo, pois cada participante deve contribuir em média com 200 palavras.

4. Cada participante deve em sua contribuição apresentar uma citação direta. O texto deve ter no mínimo duas citações de Arendt.

5. Como a atividade é colaborativa deve ser apresentado apenas um único texto do grupo. Mais de um texto causará decréscimo de nota.

6. O texto final deve apresentar clareza, coesão e coerência. O grupo deve escolher um dos integrantes para fazer a edição final, ou seja, dar clareza, coesão e coerência ao texto.

7. A atividade é em grupo, mas isso não significa que a nota também seja, pois será avaliado a demonstração do conhecimento de cada aluno. A participação de todos é importante.

Boa atividade,

Mariza

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Últimas edições: quarta, 4 Out 2017, 23:18 (Gabriel Filipe Rodrigues de Souza (G_Fil 1S15 S6)); segunda, 2 Out 2017, 16:04 (Mariza Galvão .); Histórico completo

Em nome da dignidade humana

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(criado por Gabriel Filipe Rodrigues de Souza (G_Fil 1S15 S6) em quarta, 4 Out 2017, 23:16)

Em seus escritos Arendt apontou que quando determinado mal é cometido por toda sociedade a culpa desaparece, pois, até mesmo os membros da sociedade que se calam diante de tal mal, tornam se parte dele e a “posteriori” podem se ver como culpados.
Um paralelo que podemos abrir é que tais atitudes sempre se iniciam com a desumanização da vítima, pois, assim, não estamos falando de homens e mulheres, e sim de sub humanos, de drogados. Dessa forma o administrador e demais funcionários do Estado devem fazer aquilo que foram designados seguir a lei, entretanto, tudo se complica o Estado é o dominador e executor desta.

“Assim sendo, eram muitas as oportunidades de Eichmann se sentir como Pôncio Pilatos, e à medida que passavam os meses e os anos, ele perdeu a necessidade de sentir fosse o que fosse. Era assim que as coisas eram, essa era a nova lei da terra, baseada nas ordens do Führer; tanto quanto podia ver, seus atos eram os de um cidadão respeitador das leis. Ele cumpria o seu dever, (…).”

Logicamente uma comparação objetiva e direta entra às duas situações absorveria elementos de uma falsa simetria, entretanto, a forma como ocorre o “desmantelamento da dignidade humana” é fruto da mesma arvore.


Relacionar o texto de Arendt ao artigo jornalístico indicado acima é refletir nas condições as quais estamos sujeitos nos dias atuais, pois fica claro a apresentação de como o poder é algo que surge da ação e está intensamente ligado a liberdade conquistada por nós. Em compensação a lei, segundo o olhar de Arendt, tem sua preparação estabelecida fora do ambiente político, incumbindo a este ambiente exclusivamente a aceitação ou dissenso à lei.

Dessa forma, no ponto de vista da autora, enquanto a lei é consequência de um procedimento político, o poder é um fruto de modo eminente político.

Entretanto, esse é o retrato dos dias atuais, cada um de nós lutando para entender esse conceito mal elaborado de democracia, onde presenciamos atos e ações de omissões e descaso, representados diariamente pela mídia, em sites, tvs, jornais e onde observa-se que todos tornaram-se reféns e ao mesmo tempo cumplices que tudo que acontece. Esse pesadelo parece não ter fim, estamos a cada dia a mercê desse horror de injustiça sem poder fazer quase nada para mudar a situação.

Esse cenário deveria ser diferente, pois temos a nosso favor a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 e o sistema de direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal brasileira de 1988.

Filosofia da Linguagem

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Podemos afirmar de forma geral que as palavras estão intimamente relacionadas ao ato de pensar. Disso, podemos deduzir que as palavras são as principais ferramentas da Filosofia.

Explique a importância da palavra para o pensar filosófico no sentido de valorizar a linguagem enquanto forma criativa ou descritiva de significação realidade.

Reflita sobre o tema dialogando com as respostas dos colegas para elaboração de um texto em conjunto.

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Últimas edições: quarta, 11 Out 2017, 17:33 (Elizeu Alves dos Santos (G_Fil 2S14 S6)); quarta, 11 Out 2017, 17:33 (Elizeu Alves dos Santos (G_Fil 2S14 S6)); terça, 10 Out 2017, 21:52 (Luciano Batista Luiz (G_Fil 1S15 S6)); Histórico completo

A pesquisa descritiva e de construção das palavras são a solução encontrada pela filosofia para que seu método tivesse fundamentação segura em oposição às proposições empiristas e metafísicas, com o aprimoramento da reflexão linguística, através dos signos linguísticos e textos culturais que se formam a partir destes signos é possível delimitar precisamente as aspirações da doutrina metafísica e empirista. na busca de um método de precisão os filósofos da linguagem tais como Wittgenstein, acreditam que a filosofia dará conta das demandas da filosofia. É realmente importante afiar os instrumentos de definição e descrição da realidade para que a seja possível operar a realidade.

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