A Astrologia e Signos
Por: anabdsoares • 6/3/2022 • Trabalho acadêmico • 676 Palavras (3 Páginas) • 89 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
1.1 Viés histórico
Os primeiros estudos acerca da Astrologia remontam por volta dos anos 3000 a.C, nos rios Tigres e Eufrates, no atual Iraque. Neste tempo, mesopotâmios e babilônios mantinham a crença de que a dinâmica de movimento dos corpos celestes, bem como a lua e o sol, influenciava na vida e no agir das sociedades, especialmente em relação aos chefes das mesmas. Já na Grécia, acreditava-se que a configuração planetária no momento do nascimento do indivíduo (hoje conhecida como mapa-astral), afetava sua personalidade e seu futuro, por conseguinte, esta forma de astrologia ganhou forças graças ao grande astrônomo Claudius Ptolomeu (85-165 d.C) e sua tese do Tetrabiblos que se tornou a base da astrologia (EMPIONATTO & MORETO, 2011).
Nasceu ligada à religião, e as suas origens situam-se na Babilônia a partir dos séculos VI e V a.C. Da Babilônia passou para a Grécia, cerca do século IV antes de Cristo. Com os Gregos, a astrologia constitui-se como ciência, com um suporte filosófico na unidade cósmica formada por quatro elementos (água, terra, ar e fogo), a que se junta a um quinto elemento, o éter, em permanente troca de ações e reações entre si (PONTES, 1998, p.1).
Nesse âmbito, pode-se afirmar que a Astrologia é capaz de revelar uma perspectiva única de um determinado indivíduo, sendo que o astrólogo, a partir de seus conhecimentos, possui a função de esboçar a “Carta Natal”, esta que se trata de um mapa que representa a posição dos astros e que é composto pela divisão de doze segmentos marcados como “Os doze signos do zodíaco”, este último por sua vez, é uma faixa imaginária que indica as doze posições percorridas pelo sol durante o ano; logo, isto se torna o saber básico que se deve conhecer para o estudo da astrologia (STUCKRAD, 2007).
1.2 Influências e argumentação
Atualmente, grande parte da sociedade se baseia nas previsões astrológicas, desde qual a cor propícia para determinado dia até para escolher com quem se relacionar e como deve se comportar. Desse modo, faz-se notório que a astrologia é utilizada como desculpa para justificar atos, emoções e sentimentos, isso se dá a partir do embasamento em teorias astrológicas e no anseio por se autodescobrir, como aponta o conceito de que “Os arquétipos (planetas, luminaris, signos, aspectos, casas e elementos) que se encontram no Céu são como espelhos de nós mesmos, energia que nos influenciam e conhece-los é uma feramente de autoconhecimento poderosíssima” (SUEYOSHI, 2017, p.1).
Em contrapartida, a astrologia é classificada como pseudociência pela comunidade científica por não haver registros de estudos que, além de ter utilizado métodos científicos, tenham comprovado a eficácia e veracidade da mesma; ademais, perante a constatações de outros parâmetros, como a física moderna, os corpos celestes e suas posições no sistema solar não interferem ou mesmo influenciam nas características do indivíduo a partir de seu nascimento (GUEDES, 2015).
Logo, infere-se que as ditas ‘assertivas’ disponibilizadas pela astrologia devem ser cotadas como meras casualidades, pois a partir de estudos, como é o caso do Método Forer, foi constatado que muitos dos indivíduos, dos quais foram expostos a pesquisa, aceitaram a descrição
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