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Signo E Persuasão

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Por:   •  19/9/2014  •  311 Palavras (2 Páginas)  •  365 Visualizações

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signo e persuasão

A natureza do signo lingüístico

É da inter-relação dos signos que se produz a frase, o período, o texto, a matéria-prima voltada à montagem das estratégias discursivas do convencimento.

Todo signo possui dupla face : o significante e o significado. O significante é o aspecto concreto do signo, é a sua realidade material ou imagem acústica. O significante é o conjunto sonoro, fônico, que torna o signo audível ou legível.

Significante + significado = significação

Na frase “ A cabeça é um órgão do corpo humano” - Cabeça produz uma significação, um sentido, sendo assim a significação é uma espécie de produto final da relação existente entre o significado e o significante.

Podemos chegar a duas deduções:

1ª – O signo é sempre arbitrário , ou seja não a relação entre o significante e o significado.

Ex: C+A+B+E+Ç+A – pertence a uma ordem de coisas e Cabeça – Parte do corpo humano, diz respeito a outra ordem . Procedendo um reducionismo , digamos que se encontram no signo cabeça um conjunto sonoro , um órgão que resulta de processos biológicos e diz respeito ao mundo da natureza. Cabeças existem independente do conhecimento de um processo de linguagem capaz de nomeá-las, transportando-as ,do reino da natureza para o da cultura. O que rege as articulações entre significante e significado é a convencionalidade, podemos afirmar que não há uma relação obrigatória entre o conjunto sonoro rosto ou caneta ou entre a palavra rosto ou caneta.

2º - O signo é representativo, simbólico. Ou seja, coisas não se confundem com palavras. As palavras não são as coisas que designam.

Podemos dizer no caráter simbólico das palavras elas estão sempre em lugar das coisas e não nas coisas.

Arbitrário, porém necessário

A arbritrariedade seria uma espécie de segundo momento, precedida pela necessidade. O homem precisa nomear e o faz arbitrariamente, criando o símbolo a que chamamos de signo verbal ou palavra.

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