A Atividade lúdica No Autismo Infantil
Ensaios: A Atividade lúdica No Autismo Infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mikaellas • 2/3/2015 • 472 Palavras (2 Páginas) • 692 Visualizações
Introdução: a análise do brincar é um instrumento diagnóstico fundamental na infância. Diversos
estudos têm hipotetizado que o comprometimento do desenvolvimento de linguagem da criança autista
poderia ser explicado por falhas na imaginação e na capacidade simbólica. Sendo assim, o objetivo
deste estudo foi avaliar a atividade lúdica de portadores de autismo infantil. Material e método: a
amostra constituiu-se de 11 crianças autistas, de 3 a 6 anos, de ambos os sexos. Utilizamos os critérios
propostos por Wetherby e Prutting (1984) e comparamos o desempenho lúdico em duas situações de
observação distintas: livre e dirigida. Resultados: verificamos 91,67% de uso do critério sensório-motor,
nas duas situações investigadas. Houve diferença estatisticamente significante, com melhor desempenho
em situação dirigida, nos critérios agrupamento, formação de conjunto, funcionalidade e jogo
compartilhado. Obtivemos 0% de uso do critério jogo simbólico, em ambas as situações. Conclusões: o
procedimento adotado permitiu descrever a atividade lúdica do grupo de crianças com autismo, como
caracteristicamente sensório-motora. No entanto, também se observou que a mediação do adultoavaliador,
por meio de modelo e incentivo, levou a criança a explorar novas formas de brincar. Essas
descrições sugerem que a análise do jogo da criança portadora de autismo, com participação ativa do
profissional, pode levar à descrição de seu modo e prognóstico da comunicação.
Introdução
As características de comunicação das crianças
com autismo vêm sendo estudadas desde Kanner
(1943), em seus meios de expressão e de recepção
tanto verbal, quanto não-verbal.
Autores como Wetherby e Prutting (1984);
Tamanaha e Scheuer (1995); Tamanaha (2000);
Fernandes (2000); Charman et al. (2003), Jarrold
(2003), Holguín (2003); Lewis (2003), Morgan,
Maybery e Durkin (2003), Perissinoto (2003);
Schuler (2003); Barrett, Prior e Manjiviona (2004)
detiveram-se na descrição das peculiaridades da
linguagem dessas crianças e hipotetizaram que o
comprometimento em seu desenvolvimento da linguagem
poderia ser explicado por falhas na imaginação
e na capacidade simbólica.
Tanto na classificação de doenças proposta pela
Organização Mundial de Saúde, o CID 10 (1998),
quanto no manual diagnóstico da American
Psychiatric Association, DSM IV tr (2001), observa-
se a atenção dada à análise das
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