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A Atividade lúdica No Autismo Infantil

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Por:   •  2/3/2015  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  687 Visualizações

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Introdução: a análise do brincar é um instrumento diagnóstico fundamental na infância. Diversos

estudos têm hipotetizado que o comprometimento do desenvolvimento de linguagem da criança autista

poderia ser explicado por falhas na imaginação e na capacidade simbólica. Sendo assim, o objetivo

deste estudo foi avaliar a atividade lúdica de portadores de autismo infantil. Material e método: a

amostra constituiu-se de 11 crianças autistas, de 3 a 6 anos, de ambos os sexos. Utilizamos os critérios

propostos por Wetherby e Prutting (1984) e comparamos o desempenho lúdico em duas situações de

observação distintas: livre e dirigida. Resultados: verificamos 91,67% de uso do critério sensório-motor,

nas duas situações investigadas. Houve diferença estatisticamente significante, com melhor desempenho

em situação dirigida, nos critérios agrupamento, formação de conjunto, funcionalidade e jogo

compartilhado. Obtivemos 0% de uso do critério jogo simbólico, em ambas as situações. Conclusões: o

procedimento adotado permitiu descrever a atividade lúdica do grupo de crianças com autismo, como

caracteristicamente sensório-motora. No entanto, também se observou que a mediação do adultoavaliador,

por meio de modelo e incentivo, levou a criança a explorar novas formas de brincar. Essas

descrições sugerem que a análise do jogo da criança portadora de autismo, com participação ativa do

profissional, pode levar à descrição de seu modo e prognóstico da comunicação.

Introdução

As características de comunicação das crianças

com autismo vêm sendo estudadas desde Kanner

(1943), em seus meios de expressão e de recepção

tanto verbal, quanto não-verbal.

Autores como Wetherby e Prutting (1984);

Tamanaha e Scheuer (1995); Tamanaha (2000);

Fernandes (2000); Charman et al. (2003), Jarrold

(2003), Holguín (2003); Lewis (2003), Morgan,

Maybery e Durkin (2003), Perissinoto (2003);

Schuler (2003); Barrett, Prior e Manjiviona (2004)

detiveram-se na descrição das peculiaridades da

linguagem dessas crianças e hipotetizaram que o

comprometimento em seu desenvolvimento da linguagem

poderia ser explicado por falhas na imaginação

e na capacidade simbólica.

Tanto na classificação de doenças proposta pela

Organização Mundial de Saúde, o CID 10 (1998),

quanto no manual diagnóstico da American

Psychiatric Association, DSM IV tr (2001), observa-

se a atenção dada à análise das

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