A BUSCA PELO TRATAMENTO DO CRACK, ENFRENTANDO AS DEFICIÊNCIAS DA SAÚDE PÚBLICA.
Artigo: A BUSCA PELO TRATAMENTO DO CRACK, ENFRENTANDO AS DEFICIÊNCIAS DA SAÚDE PÚBLICA.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cdgm • 28/3/2015 • 1.273 Palavras (6 Páginas) • 405 Visualizações
ALDEIDES DE LIMA SOUSA, ADRIANA A. DE ARAUJO, ANA PAULA BANDEIRA, DANIELE PYRRHO MEDEIROS,DANIELA MARCELINA, DAIANE MARIA DOS SANTOS
GISELE DE LIMA SILVA BARBOSA
A BUSCA PELO TRATAMENTO DO CRACK, ENFRENTANDO AS DEFICIÊNCIAS DA SAÚDE PÚBLICA.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o primeiro semestre
SUMÁRIO
1. Resumo 4
2. Introdução 5
3. Desenvolvimento 6
3.1 Crack e saúde pública 6
3.2 Pesquisa sobre usuários de crack e adesão ao tratamento em João Pessoa na unidade no PASM 7
4. Conclusão 9
5. Referencias 10
1. RESUMO
O trabalho realizado foi feito com base no contexto das informações sobre o crack, podemos analisar que muitos adolescentes e suas famílias tentam enfrentar essa epidemia.
A ajuda dos Assistentes Sociais e das Políticas de enfrentamento e combate a droga são fundamentais para o tratamento dos usuários de crack feitos especificamente no PASM ou CAPS-AD.
Muitos desses jovens começam o uso ainda na infância e que por sua vez se estende até a fase adulta atingindo homens e mulheres. Toda essa questão social relacionada ao crack nos faz discernir que o medo da população é justificável, com crescimento de usuários de drogas, sobretudo o crack e a falta de recursos governamentais suficientes para o combate deste caos em que estamos vivendo.
2. INTRODUÇÂO
Crack epidemia do século. No entanto, a história do crack está diretamente relacionada com a da cocaína, grandemente consumida por grupos de amigos recreativos. Atualmente pode-se dizer que há uma verdadeira praga de consumo do crack no País, atingindo cidades grandes, médias e pequenas. Efetivamente, é o que aponta recente pesquisa da Confederação Nacional de Municípios amplamente divulgada, segundo a qual o crack é consumido em 98% das cidades brasileiras. Este trabalho foi desenvolvido a base de entrevistas feitas com profissionais da área relacionada, para avaliar as políticas públicas aplicadas a este tratamento e qual o perfil dos usuários de crack.
3. DESENVOLVIMENTO:
3.1 Crack e saúde pública: Hoje o número de usuários de crack está crescendo e com ele toda uma questão de saúde e segurança pública. O governo vem fazendo a sua parte em relação ao tratamento de usuários de álcool e drogas.
Como podemos ver segundo o artigo (A Política de Atenção integral em Álcool e outras drogas, pg. 09.) “No campo da política de atenção integral em álcool e outras drogas no Brasil, vimos que o tema tem sido tratado de modo pontual, contando com esforços de setores e grupos preocupados com o aumento exponencial do problema do uso abusivo de álcool e outras drogas. É importante, portanto, destacar que, neste governo, o Ministério da Saúde assume de modo integral e articulado o desafio de prevenir, tratar, reabilitar os usuários de álcool e outras drogas como um problema de saúde pública. Esta decisão atende às propostas que foram enfaticamente recomendadas pela lll Conferencia Nacional de Saúde Mental, em dezembro de 2001(lll CNSM, Relatório Final, 2001)”.
Mesmo assim ainda existe a falta de apoio governamental aos programas de enfrentamento ao crack. É preciso que o Estado disponibilize mais recursos para a política de combate ao crack.
Hoje em algumas cidades brasileiras existem os Centros de Atenção Psicossocial- Álcool e drogas (CAPS-AD). Mas não é o bastante, não é suficiente inserir os usuários no CAPS-AD apenas, pois muitas vezes precisam de atendimentos mais específicos, como é o caso dos que precisam de uma moradia assistida.
Em algumas cidades o governo está lançando projetos de Enfrentamento ao crack, que terão espaços de internamento e centros de tratamentos. Também foi criado no SUS os “Serviços de Atenção Psicossocial para o desenvolvimento de atividades em saúde mental para pacientes com transtornos decorrentes do uso prejudicial e/ou dependência de álcool e outras drogas”.
Com relação ao CAPS-AD, devem oferecer atendimento diário, sendo capazes de oferecer atendimento nas modalidades intensiva, semi-intensiva e não intensiva, permitindo o planejamento terapêutico dentro de uma perspectiva individualizada de evolução contínua. Possibilitam ainda intervenções precoces, limitando o estigma associado ao tratamento. Assim, a rede proposta se baseia nestes serviços comunitários, apoiados por leitos psiquiátricos em hospital geral e outras práticas de atenção comunitária na discussão dos serviços, de acordo com a necessidade da população-alvo dos trabalhos.
3.2 Pesquisa sobre usuários de crack e adesão ao tratamento em João Pessoa na unidade do
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