A Brinquedoteca Nos Espaços Educativos

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como foco conhecer os aspectos da brinquedoteca e apresentar o que as crianças pensam sobre os espaços da brinquedoteca, através de uma entrevista com uma criança do nosso convivio que esteja na faixa etária entre 5 e 12 anos, com as seguintes perguntas; se ela conhece o que é uma brinquedoteca, o que deveria ter em uma e que tipo de brinquedos e brincadeiras teria.

Este trabalho tem como intuito apresentar o desenvolvimento e as prática pedagógica nos mais variados brinquedos para a construção de um espaço humanizado e promovendo a ludicidade no contexto escolar ou no ambiente de lazer, pretende ainda mostrar o profissional com as práticas pedagógicas permitir ou levar um conhecimento maior para a criança por meio dos brinquedos e das brincadeiras como afirma Bomtempo (1998), “brincar exige uma dose de concentração durante muito tempo e desenvolve o interesse, a imaginação e iniciativa. É um dos processos educativos mais completos, uma vez que envolve o emocional, o corporal e o intelectual da criança”.

De acordo, com Piaget, os jogos fazem parte do ato de educar, num compromisso consciente, intencional e modificador da sociedade; educar ludicamente não é jogar lições empacotadas para o educando consumir passivamente. Este objetivo da brinquedoteca no processo de aprendizagem da criança levando em conta o respeito e o desenvolvendo e habilidades de todos e propicionando um ambiente prazeroso para a criança. A brinquedoteca é recurso criado principalmente nas escolas para favorecer as brincadeira livre no momento de descontração.

Portanto o brinquedo requer ou propõe um mundo imaginário para a criança principalmente na presença do seu cotidiano. Assim Santos (2005), relata que “dar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los duplicando diversos tipos de realidade.”, pois este é um suporte para eles.

2 DESENVOLVIMENTO

Numa brinquedoteca os principais aspectos visam o desenvolvimento e o conhecimento, através das brincadeiras, músicas, danças, leituras, arte e também de jogos com o intuito de educar e ensinar a criança divertindo e interagindo uma com a outra, no espaço mais prazeroso para o desenvolvimento da criança a partir de práticas pedagógicas que visam o brincar como artifício de construção da aprendizagem. Na brinquedoteca a participação da criança permite o adulto observar o desenvolvimento infantil como conflitos entre elas e também maneiras de solucioná-los, nas mais diversas formas. Como “diz Vigotski e Piaget que concebe a criança como um ser atento e ativo, que constantemente cria hipóteses sobre o seu espaço.” Pois a teoria da criança esta baseada no construtivismo, buscando apoio na prática pedagógica e no desenvolvimento das crianças, garantindo novos conhecimentos novos aprendizagens a partir da valorização do saber que eles têm, ou seja, fazendo isto eles estão proporcionando, um ambiente rico em estímulos. “Assim Piaget, diz não existe nada que a criança precisa saber que não possa ser ensinado brincando.” Portanto é preciso ter um profissional ou um brinquedista que entendem e conhecem bem os brinquedos para contribuir no estimulo da criança favorecendo a eles momentos prazerosos como ressalta esta citação de Santos (1995, p. 11)

O brinquedista é aquele profissional que trabalha com a criança, fazendo a mediação criança/brinquedo. Esta função é a mais importante dentro da brinquedoteca e pressupõe uma formação especifica. Entende-se que o brinquedista, antes de tudo, deixa ser um educador, ou seja, antes de ser especialista em brinquedo, ele deve ter em sua formação conhecimentos de ordem psicológica, pedagógica, sociológica, literária, artística, enfim, elementos que lhe dêem uma visão de mundo e um conhecimento sólido sobre criança, brinquedo, jogo, brincadeira.

A brinquedoteca surge como uma alternativa ao brincar infantil, é um lugar preparado para estimular a criança a brincar, tendo acesso a variedades de brinquedos que a estimulam a curiosidades, a autoconfiança e a autonomia possibilitando o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

FRIEDMANN, (1998a) aponta ser um meio de desenvolver e construir conhecimentos sobre o mundo. KISHIMOTO, (1998b) complementa afirmando que a brinquedoteca incentiva a autonomia e desenvolve a capacidade crítica e de escolha da criança, além de promover o trabalho em equipe, a socialização, o desenvolvimento infantil, a comunicação, a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento de atividades lúdicas (KISHIMOTO, 1998b, MUNIZ, 2000, SANTOS, 2002). Existem várias brinquedoteca por todo mundo com a finalidade de apresentar como um lugar de ação e um lugar para brincá-lo em uma instituição para aprendê-lo, com inúmeras coleções de jogos, brinquedos, livros todos educativos e os mais procurados são, quebra-cabeça, escorregador, jogo de dados, xadrez, dominó, damas, futebol de botão, bola, carrinho de madeira ou metal, banco imobiliário, palavra cruzada, ursinho de pelúcia, peças de montar, bonecas, casinha, entre outros. Todos são organizados de forma que todos os brinquedos no seu lugar para serem utilizados por qualquer pessoa, a maioria dos visitantes são crianças e adolescentes, também adultos costuma freqüentar principalmente juntos com os filhos, para relembrar os momentos da infância.

O objetivo dos profissionais é vigiar, orientar como devem ser utilizados os brinquedos da brinquedoteca sendo um local de ensino que dá ou proporciona a interação entre criança, “o dividir o brinquedo”, fazendo isto aprimora a coordenação motora. Geralmente as brinquedotecas são espaço com brinquedos e jogos em outras brinquedoteca são uns verdadeiros sonhos o “faz de conta” um mundo de fantasia para estimular a criatividade das crianças. Pois é brincando que eles descobrem o quanto é bom brincar e descobre as emoções de viver, e constrói suas próprias fantasias, portanto os educadores planejam, organiza os brinquedos para valorizar a criança com laços de amizades, no qual a criança aprende a construir o conhecimento através do meio físico e social. Assim Santa Catarina diz (2005, p.55) “[...] aquilo que não pode faltar durante a infância: que todas as crianças possam ouvir histórias, andar na chuva e brincar de adivinhação”.