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A COSTELAÇÃO FAMILIAR

Por:   •  16/3/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  10.844 Palavras (44 Páginas)  •  137 Visualizações

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A Inocência

Quando criança temos a ânsia de novidades, tudo é novidade, lavar uma louça, ganhar um brinquedo, falar palavras diferentes, comer algo colorido... e de repente andar de bicicleta!!!

Já parou para pensar como aprender a andar de bicicleta é importante para nós?

Saímos do berço para engatinhar, começamos a andar e já estamos correndo, depois ganhamos um triciclo, e começamos a gostar desse negocio que as vezes faz vento em nossos cabelos e, então descobrimos a bicicleta... e sem medo nos enveredamos para o equilíbrio, primeiro com as famosas rodinhas e depois... lá estamos nós em duas rodas e com o vento nos acariciando o rosto! Há que delícia!!!

E, assim vamos crescendo até as nossas responsabilidades nos aprisionar, até descobrirmos o quanto é confortável a nossa ZC (zona de conforto), ou como costumo dizer nosso: Imponente e cheiroso castelo de merda (ICCM).

Começamos a achar tudo difícil e complicado, começamos a buscar desesperadamente o aval dos outros, começamos a querer agradar a todos menos a nós mesmos...

Iai, para onde vai toda a nossa inocência? Nossa novidade? Nosso saber? Nosso querer? Nossa liberdade?

Quando paramos no caminho sem querer avançar, não significa falta de saber e sim falta de coragem e confiança. Por que isso acontece?

Porque esquecemos que tudo tem uma reação, ou seja, as vezes escolhemos plantar algo e esquecemos que teremos que colher depois.

Não temos escolhas na colheita e sim no plantio!

A caminhada

Na minha opinião a vida é embasada em alguns pilares importantes: mente, corpo e espírito M – C – E.

E, para que possamos viver em harmonia conosco e com os outros, tenho como manutenção desses pilares: autoconhecimento, responsabilidade e ajuda ao próximo, sempre com muito amor e sem julgamentos: Ac – R – Ap.

Juntos, me ajudam a manter harmonioso meu tripé básico:  M – C – E, e ao mesmo tempo formando um alicerce mais resistente aos atropelos da caminha.

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Precisamos entender a necessidade de sairmos do automático e escolhermos o que realmente queremos para nossas vidas. Sem terceirizar a responsabilidade das nossas escolhas, por pior que elas sejam.    

Por isso a importância de olharmos logo no começo de um curso que tem como formação, me ensinar a olhar e cuidar do outro, pois sem nos olharmos não teremos o entendimento completo para ver o outro.

  1. Autoconhecimento

Há algum tempo vem se falando de autoconhecimento, e a pergunta que muitos querem fazer, e tem vergonha é: Que “diacho” é isso? Rs

Pois é, vamos primeiro para o básico:

Auto = si mesmo

Conhecimento = entendimento sobre algo

Autoconhecimento = entender a si mesmo!

Segundo o dicionário: Ação de entender por meio da inteligência, da razão ou da experiência.

Ou seja, é o estudo diário de nós mesmos por nós mesmos! Precisamos entender que mal nos conhecemos, muitos de nós não sabemos se quer do que gostamos de fazer nas nossas horas vagas; sempre com a desculpa que não temos horas vagas porque trabalhamos o tempo todo.

Quando chegamos para uma terapia começamos sempre pelo outro, temos que ajudar alguém, alguém não nos entende, alguém disse algo que não nos agradou, enfim, quase nunca olhamos para nós.

Quantos Nãos falamos para o outro? E quantas vezes deixamos de fazer algo para nós e falamos sim para o outro?

Autoconhecimento é saber dos nossos limites bons, quando estamos estressados gritamos e dizemos aos outros vocês não me conhecem, vocês não sabem do que sou capaz quando estou com raiva!

Pergunta que não quer calar: Você sabe? Então porque cargas d’agua não usa isso a seu favor? Por que não usa essa raiva como combustível para ser feliz?

Opa, mas isso é possível? Sim! Quer um exemplo? Um atleta só se supera porque quer ser melhor que o outro, ele pega essa raiva e transforma em combustível para melhorar seu tempo de corrida, por exemplo, ao invés de se lamentar ou beber até cair.

Isso nós estamos aprendendo hoje a fazer, transformar nossos momentos felizes em padrão para nossas vidas!

O termo autoconhecimento já está tão batido que hoje já ganhou o entendimento de automático, vou fazendo terapia, meditação (ou qualquer outra técnica terapêutica) e qualquer hora as coisas mudam, qualquer hora a chave vira. Não!! Se conhecer tem de ser um projeto de vida, da nossa vida! Não pode ser por acaso.

Outra relação é feita com a religião, isso é algo espiritual! Não, não é! “Autoconhecimento se resolve sozinho, em outras palavras, sou meu próprio guru!” – sério mesmo? Você nasceu sozinho – digo sem mãe, sem médico ou alguém que ajudasse na hora do parto? Resposta: Claro que não! Se tem algo que TODOS nós, seres humanos temos em comum é que: Somos todos FILHOS, todos nós temos duas pessoas, aquele homem e aquela mulher, que nos colocaram no mundo! Então, não posso ser meu próprio Guru, sem regras, sem limites, sem respeito... precisamos compartilhar o mundo, precisamos de empatia e amor a nós mesmos, sem passar por cima do outro a qualquer custo, e sem nos prejudicar também.

Nós só podemos nos entender nos olhando de verdade, costumo dizer: Como você limpa a casa? Escondendo a sujeira ou olhando para ela! Assim é o nosso autoconhecimento, é muito fácil ser guru longe de tudo e de todos, longe das situações que nos colocam o corre-corre do dia, uma condução, um chefe, uma dor, uma conta atrasada....

Então, bora olhar para o espelho e começar a nos questionar por que essas e muitas outras situações nos incomoda? Vamos deixar a vida ser mais leve, com menos birra, oi?? Birra? Sim, birra! Nós queremos sempre as coisas do nosso jeito, se não logo nos estressamos, nos sentimos excluídos e não entendidos.... Aff que preguiça de mim quando começo com isso!

Nosso entendimento de nós mesmos tem de ser maior que a nossa vã filosofia de querer mudar o outro!

Já nos trouxe Mahatma Gandhi:

Seja a mudança que você quer ver no mundo!

Ou seja: A mudança começa em nós!

E, sim eu estou escrevendo na terceira pessoa sim, porque o autoconhecimento nunca termina, na minha humilde opinião. Já dizia minha avó: temos dois ouvidos e são justamente os que estão mais próximos da minha boca; ou seja, tudo que falo serve para mim primeiro!

Por isso o convite para a co-criação de uma jornada de transformação com muito amor e troca de conhecimento!

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